AMOR, ROMANCE, RELACIONAMENTOS: COM PESSOAS SÍNDROME DE ASPERGER, AUTISTAS OU TEA

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Relacionamentos românticos saudáveis produzem benefícios de saúde física e mental importantes para melhorar a qualidade de vida, mas muitas pessoas com autismo (TEA) não experimentam relacionamentos românticos bem-sucedidos.

Indivíduos desse espectro podem enfrentar desafios nos relacionamentos, especialmente do tipo romântico. Os desafios consistem tanto em estabelecer um relacionamento romântico quanto em mantê-lo. 

Em uma pesquisa, apenas 7% não tinham desejo de ter um relacionamento amoroso, indicando que a maioria dos indivíduos com TEA está interessada em relacionamentos românticos. No entanto, há pouca pesquisa examinando este aspecto do TEA ou estratégias para facilitar relacionamentos bem-sucedidos.

A Psicóloga Marina Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial e diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos online ou presencial.

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Sentindo emoções?

Sim!! As pessoas desse espectro sentem amor e têm a capacidade de se apaixonar! Além disso, eles podem sentir emoções da mesma forma que os neurotípicos. 

O mal-entendido de que os indivíduos do espectro não podem sentir emoções é derivado de muitos lugares, de programas de TV incorretos, filmes e preconceito, e muito provavelmente se originou do relatório publicado em 1995, por um especialista em autismo que teorizou que pessoas autistas podem ter uma forma de ‘cegueira mental’, que prejudicava sua capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas.

Porém, isso não é verdade, pois muitos do espectro podem sentir emoção e empatia pelos outros, na maioria das vezes, apenas têm dificuldade em identificá-los.

Fatores externos, como ler rostos, podem ser problemáticos para pessoas com TEA, pois muitas vezes evitam o contato visual. 

Muitos são não-verbais, dificultando a confirmação ou expressão de sentimentos, e vivenciam o mundo de maneira diferente, por isso suas respostas também podem ser diferentes. 

Por último, estima-se que metade das pessoas com autismo também tem Alexitimia, que é uma condição em que os indivíduos têm dificuldade em expressar emoções e estados de espírito e compreendê-los. Em comparação, 10% dos neurotípicos também apresentam Alexitimia.

Amor e carinho

Os indivíduos desse espectro costumam ter dificuldades para compreender e expressar emoções especialmente emoções tão confusas quanto o amor.

Frequentemente, os indivíduos desse espectro, devido à falta de habilidades sociais, têm habilidades interpessoais limitadas e poucas experiências de relacionamento social. Notícias problemáticas, pois os relatórios mostram que adultos com relacionamentos românticos supostamente têm níveis mais elevados de satisfação com a vida e maior expectativa de vida em comparação com seus homólogos solteiros.

Os indivíduos neurotípicos desejam, expressam e gostam tanto de dar como de receber expressões de amor e afeto. Mas os indivíduos com TEA podem não buscar a mesma profundidade ou frequência de expressões de amor, isso não quer dizer que não desejam e que não são capazes, isso vai depender das intervenções de ajuda psicoterapêutica para este grupo de pessoas TEA. 

Frequentemente, ficam perplexos com o amor expresso pelos neurotípicos e podem perceber expressões de amor e afeto como desconfortáveis. 

Um abraço pode, por exemplo, ser percebido como desconfortável, pois restringe os movimentos e pode parecer mais um aperto do que um abraço caloroso.

Muitos destes desafios podem ser resolvidos com psicoterapia (Terapia Cognitiva Comportamental). Procure ajuda para conquistar uma vida saudável!

A Psicóloga Marina Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial e diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos online ou presencial.

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Referências Bibliográficas:

American Psychiatric Association. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Association.

Cooper, K., Loades, ME, & Russel, A., (2018). Adaptando terapias psicológicas para o autismo. Research in Autism Spectrum Disorders. 45; 43-50.

Croen, LA, Zerbo, O., Qian, Y., Massolo, ML, Rich, S., Sidney, S., & Kripke, C. (2015). O estado de saúde de adultos no espectro do autismo. Autism, 19 (7), 814-823.

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line

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