COMO AS PESSOAS AUTISTAS SE RELACIONAM SEXUALMENTE COM SEU PARCEIRO ERÓTICO-AFETIVO

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Segundo o Professor Tony Attwood, casais em que um ou ambos os parceiros estão no espectro do autismo, possuem desafios na intimidade verbal, emocional e física.

Explicamos os desafios que uma pessoa autista pode enfrentar ao revelar e articular seus pensamentos e sentimentos íntimos, devido a dificuldades de introspecção, autorreflexão e alexitimia. Tanto a intimidade verbal quanto a emocional podem ser afetadas, deixando um ou ambos os parceiros sentindo solidão no relacionamento e um desejo de saber mais sobre o parceiro e de ser conhecido.

A baixa intimidade emocional pode afetar a intimidade física, levando a menos conexão através do sexo. Mas existem outros aspectos do autismo que podem afetar a frequência e o prazer na intimidade física, incluindo diferentes níveis de motivação para o sexo, sensibilidades sensoriais, dificuldades com a “coreografia” da intimidade física e a capacidade de ressoar com as expressões e profundidade do amor um do outro.

Tal como acontece com muitos casais, haverá variações na motivação para o sexo. Os neurotípicos muitas vezes consideram o sexo como a expressão máxima do amor e podem sentir-se confiantes e intuitivos sobre o que fazer e alcançar juntos.

Um adulto autista pode ter sentimentos diferentes em relação ao sexo e pode não ter o mesmo grau de confiança e intuição.

Em vez disso, eles podem ter uma sensação de ansiedade de desempenho e preocupação com a possibilidade de que seu parceiro, e eles próprios, fiquem desapontados. Se você não tentar, não experimentará fracasso ou rejeição. O medo do fracasso ou de ser julgado pode levar à evitação do sexo e da intimidade física.

Uma dimensão do autismo é a sensibilidade sensorial. Fazer sexo requer a capacidade de relaxar. No entanto, é muito difícil relaxar quando vivenciamos certas experiências táteis, olfativas ou outras experiências sensoriais como desconfortáveis ​​ou aversivas.

Um parceiro autista pode evitar o sexo por causa de experiências sensoriais específicas, não se sentindo confiante para discutir abertamente o desconforto.

Há também uma ‘coreografia’ ou ‘dança’ e sincronia de movimentos e experiências sensoriais que ocorre no sexo. Pode haver a expectativa de que o sexo seja a expressão máxima de conexão, relacionamento e ressonância.

Uma das características do autismo é a dificuldade de atingir um nível profundo de conexão e relacionamento com outra pessoa. As experiências e expectativas de fazer amor podem causar ansiedade e uma sensação de rigidez física e de pensamento que afeta a “dança” sexual.

Outros fatores que podem impactar o desejo sexual incluem questões de conseguir privacidade, ter energia suficiente e perceber a si mesmo e ao parceiro como atraentes.

Os adultos autistas costumam ser autocríticos em relação ao seu físico e podem ser inexperientes na arte sutil das preliminares, devido à menor experiência sexual antes do relacionamento.

Recomendamos a leitura do Capítulo 8, Questões Sexuais, da recente segunda edição de Maxine Aston do  The Autism Couple’s Workbook,  que inclui conselhos sobre como fazer um parceiro se sentir especial, aspectos de sensibilidade sensorial, redutores de paixão e novas formas de comunicação sexual.

Leia neste site:

https://institutoinclusaobrasil.com.br/amor-romance-relacionamentos-com-pessoas-sindrome-de-asperger-autistas-ou-tea

Conheça os E-books sobre Sexualidade no Transtorno do Espectro Autista

Fonte:

https://attwoodandgarnettevents.com

A Psicóloga e Neuropsicóloga Marina da Silveira Rodrigues Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista em homens e mulheres.

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Respostas de 4

  1. Super importante o texto. Tem me esclarecido muitas coisas.
    Tenho um relacionamento com uma pessoa com TEA.
    Eu sou neurotípico, às vezes sinto-me importante na relação e outras tratado com completo descaso.
    Este BLOG me ajuda a tentar entender e percebo que tem sido um difícil e constante aprendizado.
    Confesso que existem momentos que me sinto completamente impotente na relação.
    A sensação é que tenho que sustentar o relacionamento sozinho.

    1. Boa tarde, Paulo
      Agradeço os gentis elogios.
      Será importante você fazer psicoterapia e sua parceira também, com psicólogo especialista em TEA.
      Muito obrigada!!!
      Um abraço carinhoso e inclusivo.

      Att.
      Marina S. R. Almeida
      Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
      Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
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  2. Boa tarde! Recebi o diagnóstico de Autismo aos 52 anos de idade, ou seja, não faz nem um ano. Atualmente estou num programa terapêutico, pois tive problema de abuso de bebida alcoólica. Também tenho uma psicóloga me acompanhando na Ciência ABA. E tenho lido vários livros sobre Autismo, e pesquisado muito sobre Autismo, mas somente em páginas na internet com a sua. Parabéns pelo excelente trabalho!

    1. Boa noite! Luis Eduardo
      Agradecemos muito seus elogios!!!
      Um abraço carinhoso e inclusivo.

      Att.
      Marina S. R. Almeida
      Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
      Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
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