TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: TDAH E COMORBIDADES

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Comorbidades são outros distúrbios associados a um quadro diagnóstico que acabam e gerando comportamentos menos convencionais. A necessidade de sentir-se aceito, o sentimento de incapacidade e a desmoralização são condições que predispõem ao uso de drogas. Geralmente têm pouca expectativa de sucesso futuro e aceitação social.

Este problema, quando encontrado por um profissional de saúde mental, deve ser estudado para se verificar qual a sua causa, pois os usuários de cocaína, por exemplo, relatam que o uso da droga não os deixam “altos”, mas os ajudam a concentrar e focalizar melhor a atenção.

O álcool, a maconha e outras drogas também são usados. Isto acontece por vários motivos, como para fugir de um problema e suas conseqüência, especialmente quando parece não haver saída, ou como auto-medicação, pois a cocaína, como o cloridrato de metilfenidato  chamado de Ritalina ou Concerta (marcas comerciais ), é estimulante cerebral.

A cocaína causa um efeito positivo na capacidade de concentração e na diminuição dos problemas associados ao TDAH TRANSTORNO DE DÉFICIT ATENÇÃO- CONCENTRAÇÃO E HIPERATIVIDADE.

Quando uma pessoa é diagnosticada com drogadicção associada e causada por um possível quadro de TDAH é necessário que os dois problemas sejam tratados juntos.

A pessoa pode utilizar-se do álcool, da maconha e de tranquilizantes como forma de anestesiar seus pensamentos negativos, sua depressão, sua agitação e sua ansiedade crônica. E usar anfetamina, cafeína e cocaína como instrumentos de concentração, de clareza mental.

É um comportamento que leva à compensação imediata. No curto prazo, as drogas podem até funcionar como alívio porque a compensação imprevisível libera mais dopamina, mas o uso crônico leva à depressão, à desmotivação total e a desorganização toma conta da pessoa.

Distúrbio de Sono

O Distúrbio do Sono afeta a qualidade e quantidade do sono, gerando a chamada fadiga diurna crônica.

A turbulência mental faz com que tenha grande dificuldade em relaxar e dormir. E quando finalmente adormece, raramente consegue fazê-lo de maneira profunda. É comum acordar cansado, como se quase não tivesse dormido. Alguns dormem em excesso, por desânimo, desmotivação ou depressão, o que não significa descansar bem.

Para quem tem TDAH, é vital o diagnóstico e tratamento desse distúrbio porque ele aumenta a desatenção, a inquietação, a irritabilidade e o cansaço.

O desempenho profissional e pessoal e a saúde física e mental são afetados, pois é durante o sono que nosso cérebro recupera as energias do desgaste ocorrido durante o dia.

Outras providências a serem tomadas são: fazer uma atividade física regularmente, dormir de lado, eliminar a cafeína após as 16 horas e eliminar o fumo e bebidas alcoólicas. Se tiver apneia, é importante consultar um especialista do sono.

A cabeça de quem tem TDAH é sempre invadida por um “turbilhão” de pensamentos que parecem nunca dar descanso, nem mesmo na hora de relaxar e dormir. É na hora de dormir que isso acontece com mais intensidade e no lugar da tranqüilidade, do sono, vem a ansiedade.

Podem ocorrer casos de insônia ou sono conturbado, inquieto, gerando um cansaço e uma indisposição muito grande no dia seguinte. Acordar é um drama e assistir às aulas é pior ainda. O sono aumenta a desatenção e a agitação, comprometendo mais o rendimento escolar e os relacionamentos pessoais, além da saúde física e mental.

Distúrbio de Linguagem

São dificuldades para falar e para pronunciar palavras que se manifestam logo na infância e muitas vezes continuam por toda a vida. Podem ser muito acentuadas ou mais brandas. Os distúrbios de linguagem mais comuns são:

Dislalia

A dislalia é uma disfunção na fala, que provoca alterações dos fonemas das palavras. As alterações mais freqüentemente encontradas na dislalia são:

– Substituições: Troca um fonema por outro. Ex: “barata’ por “balata”; “coca-cola” por “tota-tola”; “placa” por “praca”

– Omissões: Simplesmente não fala o fonema. Ex: baata no lugar de barata

– Distorções: Deforma o fonema. Ex.: Ao emitir /s/ e /z/ (sapo, zero), deixa a língua entre os dentes produzindo um som chiado. Este é um distúrbio presente em muitos adultos, como podemos constatar ao escutar alguns políticos e artistas na televisão.

Disfasia

É a dificuldade de se expressar e compreender. As crianças portadoras de disfasia têm dificuldades para elaborar frases e se expressam pronunciando apenas os finais das palavras e não conseguem controlar a altura da voz. A fala vem mais lenta do que a mentalização das palavras, provocando uma grande dificuldade motora para falar, pois a fala fica muito acelerada.

Disgrafia

É a dificuldade de escrever, provocada por uma disfunção motora. Apesar de se esforçar, a criança não consegue desenhar as letras, fazendo traços inelegíveis, o que muitas vezes é confundido como relaxo.

Os problemas mais freqüentes que encontramos são:

  • Inversão de sílabas;
  • Omissão de letras;
  • Escrita de letras espelhadas;
  • Falta de coordenação motora;
  • Má organização espacial;
  • Dificuldade de planejamento no traçado;
  • A caligrafia costuma ser ruim.

Dislexia

A Dislexia se manifesta por dificuldade em trocas de letras com formatos parecidos (d b, p q, b q, etc.) ou sons parecidos (d,t,f,m,n, etc.), deficiências de percepção visual e auditiva. Em alguns casos, os pacientes não conseguem entender o conteúdo do texto, mas sim tentam “adivinhar” este conteúdo na tentativa de negar o problema.

Caracteriza-se pela dificuldade em compreender as palavras. É uma insuficiência do processo fonoaudiológico e inclui-se frequentemente entre os problemas de leitura e aquisição da capacidade de escrever e soletrar.

Esse quadro pode variar desde uma incapacidade quase total em aprender a ler até uma leitura quase normal, mas silabada, sem automatização.

Disartria

É caracterizada por voz arrastada, lenta. Está relacionada à lesão motora e não à área da linguagem e leitura (dislexia).

Disortografia

É a impossibilidade de visualizar a forma correta da escrita das palavras. A criança escreve seguindo os sons da fala e sua escrita, por vezes, torna-se incompreensível. Não adianta trabalhar por repetição, isto é, mesmo que escreva a palavra vinte vezes, continuará escrevendo-a erroneamente. É preciso trabalhar de outras formas, usando a lógica quando isso é possível e a conscientização da audição em outros casos, como por exemplo: em “s”e “ss”,”i” e “u”, etc.

A disortografia pode ser observada na realização do ditado onde se apresentam trocas relacionadas à percepção auditiva. Por exemplo: F por V (faca/vaca).

Discalculia

Problemas em realizar operações aritméticas e até a escrita de números.

É a incapacidade de compreender o mecanismo do cálculo e a solução dos problemas.

Disfunção de Integração Sensorial

A Disfunção de Integração Sensorial se caracteriza por problemas na percepção e interpretação de certas informações sensoriais (captadas pelo tato, audição, olfato, paladar e visão), que atrapalham a capacidade da criança de planejar e executar respostas apropriadas a esses estímulos. Estes são alguns dos sinais possíveis da Disfunção de Integração Sensorial:

– Sensibilidade excessiva a toque, movimento, sons ou estímulos visuais: irritabilidade ou distanciamento, evita tocar texturas de roupas ou comida, ou tem reação de medo a atividades que envolvem movimento comum, como brinquedos no parquinho.

– Diminuição da reação à estimulação sensorial: procura experiências sensoriais intensas, como girar o corpo ou bater-se em objetos; ignora dor ou posição do corpo. Algumas crianças flutuam entre os extremos de super e hipo-resposta.

– Nível de atividade alto ou baixo demais: a criança pode estar em constante movimento, pode ser lenta e se cansar rapidamente. Algumas podem flutuar de um extremo a outro.

– Problema de coordenação, grossa ou fina. Algumas têm equilíbrio ruim, outras têm grande dificuldade para aprender a fazer uma tarefa que requer coordenação motora.

– Atraso na fala, linguagem, habilidades motoras ou aprendizagens escolares: podem ser evidentes em crianças em idade pré-escolar, em conjunto com outros sinais de dificuldade de integração sensorial. Na criança de idade escolar pode haver problemas em algumas matérias, apesar de inteligência normal.

– Dificuldade em organizar o comportamento: impulsiva ou distraída, mostra falta de planejamento no modo de abordar tarefas. Algumas crianças têm dificuldade para se adaptar a situações novas, outras reagem com frustração, agressão ou isolamento quando não bem-sucedidas.

– Problema com auto-estima: algumas vezes, as crianças com experiências acima mencionadas não se sentem bem. Uma criança inteligente com esses problemas pode sentir que algumas tarefas são mais difíceis para ela do que para os outros, mas não sabe por quê, podendo parecer preguiçosa, entediada ou desmotivada. Algumas logo descobrem modos de evitar as tarefas que são difíceis ou que as envergonham.

Depressão

É freqüente a depressão, pela incapacidade da pessoa viver “adequadamente”. Sua auto-estima geralmente é muito baixa em função de críticas, repreensões, castigos, piadas e comentários negativos com relação ao seu comportamento desde a infância. Há também uma auto-depreciação em função da dificuldade que tem em organizar-se, prestar atenção, iniciar e terminar suas tarefas, dos erros que acontecem pela falta de atenção e impulsividade, das gafes que comete.

Tudo isso pode levar ao cansaço extremo, à exaustão, a ponto da pessoa querer desistir, achando que a “batalha” é grande demais para ela. Há também uma condição genética biológica da depressão relacionada ao TDAH.

Muitas vezes a depressão mascara o diagnóstico. A depressão se expressa por humor triste ou irritável, fadiga, alterações no sono ou no apetite, lentidão psicomotora, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e culpa excessiva.

Pode acontecer retraimento social, submissão, dificuldade em ir para a escola, irritabilidade e agressividade.

Em crianças, a depressão pode resultar na diminuição do crescimento e ganho de peso.

Adolescentes deprimidos tendem a apresentar alterações de conduta e abuso de álcool e drogas.

Hiperlexia

É a capacidade avançada de aprender a ler e usar racionalmente as palavras  espontaneamente e em  idade precoce,  geralmente a  partir de 2 anos de idade.

Síndrome de Tourette

A síndrome de Tourette se caracteriza por tiques divididos em dois grupos:

Motores: repuxar a cabeça, entortar o pescoço, piscar, fazer caretas, pular, tocar pessoas ou coisas, esfregar o dedo no mesmo ponto das roupas, cheirar, retorcer-se. Bem mais raramente, se machucar ou se morder.

Sonoros: limpar a garganta, pigarrear, tossir, grunhir, estalar a língua, fungar, falar coisas comuns mas fora do contexto, ecolalia. A coprolalia é bem mais rara (falar palavrões ou obscenidades).

Os tiques se repetem inúmeras vezes todos os dias, por anos. É possível controlá-los por um curto período, sendo que geralmente voltam num acesso bem forte em seguida. Com a idade os tiques costumam diminuir de variedade e intensidade e atrapalhar muito pouco a vida da pessoa.

Síndrome das pernas inquietas

É um distúrbio que além de incomodar a pessoa acordada, não a deixa iniciar o sono. E mesmo durante o sono ocorrem movimentos rítmicos, repetidos e estereotipados das pernas, ocasionados por contrações musculares que ocorrem em intervalos regulares de 10 a 120 segundos. A sensação de mal-estar que obriga a pessoa a movimentar as pernas provém de contrações involuntárias, mas é percebida como uma sensação indescritível ou “formigamento”, “insetos caminhando”.

Transtorno Obsessivo Compulsivo

O Transtorno Obsessivo Compulsivo se caracteriza basicamente pela repetição de gestos, rituais, pensamentos e atividades que a pessoa sabe que não fazem sentido, mas que não consegue evitar. Uma das características principais é que a pessoa tem consciência de que os rituais ou pensamentos não têm lógica, não são necessários, porém são inevitáveis. Quando conta para alguém, às vezes até dá risada do absurdo, outras vezes tem medo de ser rotulada como louca, mas no instante em que o TOC “ataca”, toda a lógica cai por terra e a pessoa se comporta como se fosse escrava dele.

Os sintomas podem ser os mais variados. Por exemplo:

– Lavar as mãos ou a boca com água, sabão, álcool, etc. inúmeras vezes por dia.

– Voltar para conferir portas, janelas, bico de gás, etc., mesmo tendo certeza que estão fechados.

– Rezar, recitar, falar ou pensar em frases, palavras ou músicas de modo repetido.

– Não pegar em objetos que poderiam ter caído no chão, ou tocado em algo sujo, ou terem sido tocados por alguma pessoa que poderia ter alguma doença.

– Ficar se remoendo por ter feito algo que pode ter sido errado ou que poderia ter sido interpretado pelos outros como sendo errado.

– Arrancar fios de cabelo ou roer unhas.

– Levar tempo demais para fazer coisas comuns, devido à repetição ou conferência exageradas.

– Ficar se preocupando com a possibilidade dela ou de um familiar ter pego alguma doença.

– Achar que alguma parte de seu corpo é feia ou deformada.

– Furtar objetos sem valor monetário nem sentimental, os quais poderia perfeitamente comprar.

– Compulsão por jogo, sexo, compras.

– Acumular quantidades enormes de papéis, documentos, jornais, objetos, tranqueiras, sem nenhuma utilidade.

Ele pode se manifestar com mais intensidade em fases ou situações mais difíceis na vida.

Quem sofre de TOC está sujeito a ter fases de depressão e ataques de ansiedade com sudorese, palpitações e tremor e verdadeiros ataques de pânico.

Transtorno Desafiador Opositor   

Atinge a maioria dos adolescentes principalmente homens, numa proporção de dois por um em relação às mulheres, mas pode também se manifestar nas crianças.

Caracteriza-se por um comportamento desafiador e opositivo com relação às autoridades, principalmente pais e professores. Nesses enfrentamentos, desobedecem, violam regras, mentem, podem ser agressivos, desrespeitando limites e direitos alheios. Esse comportamento resulta em respostas punitivas, raivosas e às vezes até violentas que as crianças e adolescentes revidam de forma descontrolada.

Geralmente sentem-se injustiçados por tantas críticas e punições, gerando uma maior baixa auto-estima, mais agressividade, maiores taxas de disfunção escolar e transtornos anti-sociais.

Transtorno de Conduta 

As relações familiares, sociais e escolares acabam sendo muito deterioradas. Seus portadores podem mentir freqüentemente, fugir de casa ou da escola, roubar, ser cruéis com animais ou pessoas e podem até matar. Têm interesse precoce e exagerado por sexo. Podem ter sido vítimas de estupro. Há grande risco de dependência de drogas.

Transtorno de Humor Bipolar

É muito comum o TDAH ser confundido com o transtorno maníaco-depressivo. Nos dois casos há alterações de humor: o indivíduo vai da excitação à depressão.

No TDAH, a agitação presente na hiperatividade, a desatenção (inclusive em relação ao perigo) e a impulsividade podem parecer-se com o estado de mania do bipolar. O que difere é a intensidade, pois o maníaco pode passar dias sem dormir, gastar suas economias e até mesmo o que não tem, coloca-se em projetos de risco, perde a noção de perigo, fala sem parar, num discurso ilógico, salta de uma idéia para a outra, pode irritar-se e tornar-se agressivo. Quando cai em depressão, fica totalmente desligado.

O indivíduo com TDAH pode ser cheio de energia, irrequieto, mas não se compara ao maníaco. A depressão associada ao TDAH também não é tão profunda como no caso do bipolar.

Quando a comorbidade do bipolar se soma ao TDAH, os sintomas maníaco-depressivos tendem a se intensificar.

Essa comorbidade em crianças e adolescentes, aumenta a inadequação social e o risco de suicídio.

No transtorno bipolar há oscilação entre depressão e mania. A mania faz com que as explosões de raiva sejam mais graves, com manifestação de agressividade muito intensa contra pessoas ou

objetos. Muitas vezes esses sintomas são confundidos com transtorno desafiador opositor, transtorno de conduta, de personalidade e até mesmo com psicose.

Transtorno de Ansiedade

O transtorno de ansiedade acontece quando os medos ou preocupações passam a ser excessivos, causando prejuízo na adaptação escolar, social e familiar.

Estão sempre preocupados com tudo: com seu desempenho escolar, se fizeram algo errado e até mesmo com o futuro: se seus pais se separarem, etc.

Eventos cotidianos também podem gerar extrema ansiedade e sofrimento, como ir ao médico, ao dentista, andar de elevador, viajar, dormir na casa de um amigo (a), relacionamento familiar conturbado, etc.

A ansiedade generalizada piora os sintomas de falta de concentração e memória.

Quando não tratados na infância ou na adolescência, os transtornos de ansiedade podem transformar-se em depressão maior na idade adulta.

Preocupação interminável, crônica e ruminante. É o que mais estressa o indivíduo, sem que ele possa relaxar: “O que foi que esqueci? Por que fiz isso? Será que vai dar errado novamente? Como vou dar conta de tudo que tenho para fazer?” Essas preocupações podem ter fundamento em função do seu comportamento, mas há também uma preocupação persistente, obsessiva, como meio de se organizar, de concentrar-se, numa tentativa de evitar a desorganização e o caos.

Transtorno Alimentar

Muitas vezes a inquietação leva a pessoa a “beliscar” o dia inteiro. Quando a quantidade de comida aumenta, comer pode virar uma compulsão e a pessoa come, estando ou não com fome.

Com a auto-estima ainda mais comprometida pela aparência física, é comum a pessoa procurar ajuda de médicos endocrinologistas em busca de regime. É importante saber se a origem da compulsão vem ou não do TDAH. Se a rejeição pelo corpo for muito grande, pode ocorrer a bulimia.

Transtorno de Personalidade Anti-Social

Muitas pessoas hiperativas estão em prisões ou hospitais psiquiátricos com diagnósticos errôneos de distúrbio anti-social. São tidos como sociopatas (infringem as leis, desafiam, enganam, mentem, trapaceiam, agridem e roubam, sem o menor remorso) ou psicopatas (têm alucinações visuais, auditivas, sensação de desconfiança, de estar sendo observado, perseguido, provocado, traído. São agitados, confusos, agressivos, gostam de isolar-se, têm pensamento bloqueado e desleixo com a aparência e higiene).

O padrão de comportamento anti-social inicia-se na adolescência, com o Transtorno Desafiador Opositor. Conforme chegam à idade adulta, podem mudar de emprego com facilidade e terão maior possibilidade de serem mandados embora em função de seu comportamento, da falta de disciplina e de autocontrole sobre seus impulsos. Sua capacidade de trabalho pode ficar comprometida no que diz respeito à pontualidade, prazos, supervisão, produtividade e capacidade de cumprir as funções que lhe são designadas.

A agressividade e violência do TDAH devem-se à frustração, à intolerância, à impaciência, à impulsividade e ao grau do transtorno, não à psicose. Com o diagnóstico correto e tratamento adequado, a qualidade de vida dessas pessoas pode melhorar muito.

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

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