Considera-se que o estado de saúde seja representado pela ausência de enfermidade, conceito que a definição da OMS amplia, tratando-se como “estado de completo bem estar físico e mental”.
Para considerar que uma pessoa esteja psiquicamente normal, ou seja, sã, devemos examinar em que medida, freqüência e intensidade os impulsos irracionais, destrutivos e impulsivos (pulsões para a morte) não alteram demasiadamente seu psiquismo, suas relações sociais e produtividade, ponderando por outro lado até que ponto seus aspectos racionais, construtivos e criativos (pulsões para a vida) estão a serviço do psiquismo, para sua proteção, controle e proporcionando um desenvolvimento saudável e cuidadoso consigo próprio.
Um sofrimento psíquico pode acometer uma pessoa a qualquer momento da vida e aparecer em uma das três áreas distintas (mente, corpo e ou vida social) ou pode expressar- se nas três áreas concomitantemente.
Vejamos:
Quando os sintomas se apresentam na área 1, a mente, o conflito abarca unicamente o campo psíquico e, portanto, compromete somente a personalidade. Temos como exemplo, a depressão, transtorno bipolar, transtorno fóbico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade, esquizofrenia, etc.
Quando aparecem na área 2, os sintomas são no corpo como por exemplo, através da síndrome do pânico, gastrites, enxaquecas, fibromialgia, taquicardias, palpitações no coração, sudorese, dermatites atópicas, urticárias, diarréias, alteração do sono, alteração da alimentação, dentre outros. O conflito afetivo escolheu o corpo como forma de expressão do sofrimento psíquico produzindo enfermidades psicossomáticas, ou seja, levando um órgão a uma afecção ou disfunção. Nesta etapa o conflito psíquico abrange a mente e o corpo.
E quando os sintomas aparecem na área 3, o conflito instala-se na interação com os outros, e expande-se na esfera das relações sociais, como por exemplo, comportamentos agressivos, isolamento social, o roubo, a mentira, psicopatia, pois envolvem a personalidade da pessoa, as relações sociais e o ambiente que está inserido.
Nestes acasos a ajuda deverá ser o reconhecimento que os conflitos não estão sendo resolvidos e você está em sofrimento, então é chegada a hora de procurar um psicólogo para compreender, acolher seu sofrimento e iniciar tratamento psicoterápico para o enfrentamento de suas dores afetivas.
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Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
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