A FAMÍLIA, A ESCOLA E A CRIANÇA COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Compartilhe

A função da escola, analogamente à família é criar um contexto entre seus membros, administradores, orientadores, professores e alunos, que podemos chamar de contexto de aprendizagem onde se observam interações instrutivas cujo resultado é o aumento da competência dos estudantes, a par com seu desenvolvimento.

Uma exposição clara para a família da filosofia da escola e de seus objetivos é e fundamental importância para que uma relação dialógica se estabeleça em base de aceitação de princípios de parte a parte. Isso evita muitos mal entendidos, falsas expectativas e exigências descabíveis.

O contato com a família possibilita a escola o conhecimento do conceito que os pais têm de seus filhos.

O conceito de uma criança suficientemente boa nos diz que é aquela que está apta a se engajar mútua e reciprocamente com as figuras de autoridade paternas, aprendendo comportamentos que simultaneamente promovem o atendimento de suas necessidades e desenvolvimento saudável.

O conhecimento das relações entre os pais e filhos, ajuda a escola entender o funcionamento familiar, seus princípios, valores e expectativas.

Quando encontramos pais que negligencias as necessidades dos filhos ou tenham comportamentos agressivos, expectativas autoritárias e ou são intolerantes, mas disfuncionais as famílias se revelam, por consequência os filhos também revelaram dificuldades em seus relacionamentos sociais na escola.

A força das expectativas dos pais e o seu envolvimento na vida dos filhos é responsável também pela resistência em aceitar as dificuldades dos mesmos.

A maior parte das dificuldades de aprendizagem aparecem no domínio da escola porque se referem a habilidades específicas. É difícil para os pais entenderem que uma criança esperta, inteligente, viva ou quieta, dócil, afetuosa, possa ter problemas, a questão é que o problema precisa ser visto e entendido de forma mais global. Portanto precisa-se esclarecer a respeito da capacidade intelectual, linguagem, atividade motora, desenvolvimento neurológico e outros fatores que estão interferindo as atitudes e comportamentos da criança.

Qualquer dificuldade de aprendizagem está relacionada tanto as características da própria criança quanto a atitudes da família e da escola afetando sempre a criança enquanto pessoa em desenvolvimento.

A família muitas vezes reage de forma disfuncional, negando, negligenciando ou sendo autoritária quando a escola realiza o encaminhamento da criança para algum profissional da saúde, neurologista, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo. Neste momento vale considerar os aspectos positivos do funcionamento familiar, de cada um dos genitores, para que esta força mais positiva e amorosa os levem a aceitação das dificuldades e sofrimento da criança.

Sendo assim, é importante considerar que a produção da criança é o resultado da inter-relação de toda essa rede que constitui o contexto de sua vida.

Por este motivo, qualquer diagnóstico infantil deve ser cuidadoso, sobremaneira em termos de não estigmatizar a criança, criando barreiras a sua superação e aceitação da família em buscar ajuda.

Entre em contato comigo e agende uma entrevista:

Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

CRP 41029-6

INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL

Whatsapp (13) 991773793 ou (13) 34663504

Rua Jacob Emmerich, 365 sala 13 – Centro – São Vicente-SP

CEP 11310-071

marinaalmeida@institutoinclusaobrasil.com.br

www.institutoinclusaobrasil.com.br

https://www.facebook.com/InstitutoInclusaoBrasil/

https://www.facebook.com/marina.almeida.9250

https://www.facebook.com/groups/institutoinclusaobrasil/

 

Conheça os E-Books

Coleção Neurodiversidade

Coleção Escola Inclusiva

Os E-books da Coleção Neurodiversidade, abordam vários temas da Educação, elucidando as dúvidas mais frequentes de pessoas neurodiversas, professores, profissionais e pais relativas à Educação Inclusiva.

Outros posts

AUTISTAS E O TREINO DO BANHEIRO – DICAS UTÉIS

Checar periodicamente para determinar quando ele urina na cama durante a noite. Por exemplo, talvez você descubra que ele constantemente está seco até às 11hs, mas em algum momento ele está molhado após esse horário.
Comece o treinamento de habituá-lo a urinar no toilette durante a noite. Acorde-o e o leve ao banheiro constantemente às 11h. Faça disto uma rotina. Com a importância sem muita conversa ou confusão.

FENÓTIPO E COMORBIDADES NO AUTISMO

Cada vez mais se fala, nos estudos genéticos sobre autismo, sobre o fenótipo mais amplo, isto é, sobre características muito leves que podem ser vistas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

×