DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE EM PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

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Entender a sexualidade nos indivíduos com TEA implica, necessariamente, definir o que se entende por sexualidade.

Do ponto de vista do desenvolvimento biológico, não existe uma sexualidade específica para grupos típicos e TEA.

Sexualidade deve ser entendida como base constituinte do ser humano e parte integrante da personalidade de cada um, acompanhando o indivíduo desde a infância por toda sua existência, e não se separando dos demais aspectos da vida.

Compreende as dimensões biológicas, psicológicas e socioculturais, ou seja: a biológica corresponde ao impulso sexual determinado por processos fisiológicos, hormonais e cerebrais; a psicológica envolve os desejos eróticos subjetivos e a vida afetiva; e a sociocultural corresponde aos padrões de comportamento impostos pelas diferentes culturas, grupos sociais e familiares.

Assim, não se pode falar em sexualidade de indivíduos com TEA, mas, sim, em expressão da sexualidade e educação sexual, que envolve a compreensão da dimensão biológica e a adequação de padrões de comportamento aceitos por uma dada cultura social e familiar.

Exercer a sexualidade na sua mais ampla forma de expressão é um direito de todos; entretanto, suas manifestações devem se dar em conformidade com os padrões de comportamento compatíveis com o espaço social e familiar, razão pela qual entendemos que essa dimensão humana deve receber a mesma atenção e cuidado destinados aos demais aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem dos indivíduos com TEA, tanto pela família quanto pelos profissionais da saúde e da educação.

A manifestação da sexualidade nos acompanha desde a infância, mas sua expressão é mais evidente na puberdade, com alterações significativas no corpo, mudanças no comportamento e manifestações emocionais, razão pela qual é nessa fase que os pais buscam ajuda de profissionais que possam orientá-los a lidar com aspectos específicos da expressão sexual como, por exemplo, masturbação, relações sexuais com parceiro (a), cuidados com doenças sexualmente transmissíveis, cuidado com situações de abuso sexual, dentre outros.

A temática da sexualidade, ainda hoje, em nossa cultura, costuma vir acompanhada de preconceitos e discriminações, pois pertence à ordem dos tabus e, quando se trata de pessoas com alguma deficiência e/ou TEA, essa questão aparece envolta por inúmeros mitos.

Nota-se que a sobrecarga de preconceitos e valores morais é mais expressiva quando se trata da sexualidade dos indivíduos com autismo, causando controvérsia quanto às diferenças formas de abordá-las, não somente na mídia e na sociedade como um todo, mas especificamente na família e na escola.

A constante negação da sexualidade dos jovens com TEA para estar ligada ao mito da infantilização. A crença dos pais de que seus filhos não possuem desejos sexuais parece estar ligada, também, à presença de características próprias desse grupo, tais como as dificuldades de socialização, o foco em interesses restritos e repetitivos, a restrita forma de comunicação, a tendência ao isolamento, a dificuldade em se colocar no lugar do outro, as falhas no processamento sensorial e na percepção, dentre outras.

Sabe-se que a amplitude do espectro do autismo não permite uma única forma e abordagem no trato dessas questões. Nos casos mais leves ou com alto funcionamento, há maior probabilidade de estabelecer vínculos e relacionamentos afetivos e, em alguns casos, constituir família.

O papel dos profissionais é orientar as famílias sobre as questões relativas ao desenvolvimento e à expressão da sexualidade, encorajando e dando suporte para que melhorem a comunicação com seus filhos quanto à orientação da sexualidade.

A abordagem psicoeducativa para pais e para jovens com TEA privilegia a comunicação direta entre pais e filhos, com o propósito de oferecer informações de fácil compreensão sobre puberdade, namoro, relações sexuais, saúde sexual, masturbação, prevenção de gestações indesejadas, prevenção de abusos e violência sexual etc. Assim, a abordagem com cada família e com o nível de interesse e de compreensão de cada jovem.

CONCEITO

O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014)

Os déficits na interação e comunicação social são compreendidos como dificuldades em iniciar e manter diálogos com função comunicativa. Os prejuízos da interação e comunicação social precisam aparecer de forma qualitativa envolvendo: dificuldade em iniciar e/ou manter diálogo com os pares, bem como compartilhar interesses; déficit no uso de comportamentos não verbais (contato visual, expressão facial e gestos que envolvem interação); dificuldade em ajustar seu comportamento a contextos sociais diversos; falta de reciprocidade social ou emocional; dificuldade em compreender brincadeira simbólica e abstração (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).

Os padrões restritos e repetitivos de comportamento são caracterizados por: uso de objetos ou fala estereotipada ou repetitiva; insistência 18 e apego a padrões estereotipados e restritos, com interesses peculiares; inflexibilidade persistente à quebra de rotina e/ou rituais; estereotipias motoras; hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).

A Psicóloga Marina Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial e diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos online ou presencial.

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As características devem aparecer precocemente ao desenvolvimento da criança.

O TEA não é um transtorno degenerativo, sendo comum que a aprendizagem e as compensações individuais continuem ao longo da vida.

Os sintomas são frequentemente mais acentuados na primeira infância e nos primeiros anos da vida escolar.

Caso ocorra intervenção terapêutica ou compensação pessoal, as dificuldades podem ser amenizadas em alguns contextos, mas permanecem suficientes para causar prejuízos em áreas importantes na vida do indivíduo. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).

De acordo com o DSM-5, o TEA apresenta-se em três níveis de gravidade, conforme o Quadro 1 disposto a seguir:

PARÂMETROS INTERNACIONAIS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o sexo é um elemento importante da qualidade de vida e a sexualidade é vital para o ser humano.

Indivíduos com TEA apresentam necessidades educacionais em sexualidade bastante específicas, mas estas tendem a não ser tratadas de forma adequada no âmbito dos programas educacionais atuais.

A pesquisa de Loftin, RL e Hartlage, S. (2015) focou em sete áreas identificadas pela OMS.

  1. Bem-estar físico em relação à sexualidade.
  2. Bem-estar emocional e mental em relação à sexualidade.
  3. Bem-estar social em relação à sexualidade.
  4. Doença, disfunção ou enfermidade.
  5. Uma abordagem positiva e respeitosa da sexualidade e das relações sexuais.
  6. Livre de coerção ou violência.
  7. Livre de discriminação.

Os resultados de seu estudo identificaram que a educação sexual para indivíduos com TEA é valiosa e garantida para melhorar a saúde sexual desses indivíduos.

Promover a saúde sexual positiva para os jovens traz benefícios econômicos e sociais, como redução do risco de gravidez não planejada ou dificuldades médicas de longo prazo.

O público em geral, e especialmente os membros da comunidade que se envolvem com os jovens, precisam de mais informações sobre os riscos sexuais que nossos alunos mais vulneráveis enfrentam.

ETIOLOGIA E INCIDÊNCIA

Embora as etiologias do TEA não estejam completamente elucidadas, algumas são referenciadas pelo Centers for Disease Control and Prevention – CDC (2017):

  • Estudos entre gêmeos idênticos apontam que, se um deles apresenta TEA, a probabilidade do outro também apresentar é entre 36-95%. Entre gêmeos não idênticos, esta probabilidade é de 0-31%;
  • Pais que têm um filho com TEA apresentam 2-18% de probabilidade de terem outro filho com o transtorno;
  • Idade parental avançada oferece maior risco de desenvolvimento do transtorno;
  • Crianças que nascem prematuramente ou com baixo peso apresentam risco de terem o transtorno.
  • Ainda não há pesquisas sobre a incidência do TEA no Brasil, mas dados estatísticos do Centers for Disease Control and Prevention – CDC (2017) apontam a incidência, nos Estados Unidos, de um (01) caso para cada 68 nascimentos.
  • As taxas de prevalência relatadas aumentaram acentuadamente nas últimas décadas (prevalência de até 1% ao longo da vida), com mais e mais adultos sendo diagnosticados com TEA. 
  • Presume-se que a proporção entre homens e mulheres esteja entre 3 e 4 para 1, e que existem diferenças de gênero específicas no TEA. 
  • Embora quase metade dos indivíduos com TEA não sejam deficientes intelectuais e tenham habilidades cognitivas e de linguagem normais (como indivíduos com autismo de alto funcionamento ou síndrome de Asperger), a interação social, déficits de comunicação, dificuldades em ver a perspectiva dos outros (empatia), dificuldades em compreender intuitivamente pistas sociais não-verbais (teoria da mente), constituem barreiras ocultas para o desenvolvimento de relacionamentos românticos e sexuais. 
  • Podem surgir problemas relacionados à sexualidade, especialmente no início da puberdade, uma época em que o desenvolvimento das habilidades sociais dos indivíduos com TEA não consegue acompanhar as crescentes demandas sociais, e os desafios de formar relacionamentos românticos e sexuais tornam-se particularmente aparentes. 
  • As famílias são essenciais para apoiar a sexualidade saudável e o desenvolvimento de relacionamentos para jovens com autismo. 
  • Há uma necessidade de pesquisas que considerem diversas origens raciais / étnicas, orientações sexuais, incluindo assexualidade / semissexualidade, e para jovens transgêneros e neurodiversos de gênero.

SEXO, SEXUALIDADE E DESENVOLVIMENTO SEXUAL

Sexualidade é mais do que sexo, é como nos sentimos a respeito do nosso desenvolvimento corporal, afetos e relacionamentos íntimos.

  • Como você se sente sobre o desenvolvimento do seu corpo
  • Como você compreende os sentimentos de intimidade, atração e afeto pelos outros
  • Como você desenvolve e mantém relacionamentos íntimos respeitosos.

A sexualidade é essencial para um desenvolvimento geral saudável.

Os adolescentes autistas se desenvolvem sexualmente da mesma forma que os outros adolescentes típicos, mas podem precisar de ajuda extra para desenvolver as habilidades sociais e a compreensão que acompanham o desenvolvimento sexual.

Jovens autistas também podem desenvolver relacionamentos românticos, que podem ou não ser sexuais.

Alguns adolescentes são sexualmente atraídos por pessoas do sexo oposto, alguns são atraídos por pessoas do mesmo sexo e alguns são bissexuais.

Atração sexual e identidade sexual não são a mesma coisa. Os jovens que têm atração pelo mesmo sexo podem ou não se identificar como gays, lésbicas ou bissexuais. Eles podem se identificar como heterossexuais.

SENTIMENTOS SEXUAIS E ADOLESCENTES AUTISTAS

Muitos adolescentes autistas podem achar difícil entender os sentimentos sexuais – em si mesmos e nos outros.

Precisamos ajudar os adolescentes autistas para construírem a compreensão das sensações sexuais em pensamentos, sensações corporais e comportamento. Por exemplo, se um jovem autista se sente sexualmente atraído por alguém, ele pode ter:

  • pensamentos – eles pensam muito sobre a pessoa
  • sensações corporais – eles têm uma sensação de formigamento no estômago ou têm ereções quando estão perto da pessoa
  • comportamento – eles tentam encontrar maneiras de estar perto da pessoa.

Poderemos utilizar histórias sociais e ou suportes visuais para conversar sobre sentimentos sexuais.

Também pode ser difícil para adolescentes autistas expressar sentimentos sexuais, é mais provável que ele faça coisas inapropriadas ou arriscadas ou se envolva em relacionamentos prejudiciais.

Alguns manejos podem ajudar:

  • Praticar interações sociais com o jovem autista usando a encenação. Por exemplo, você pode encenar conversando com alguém no parque ou em uma festa, ou convidando alguém para ir ao cinema. Você também pode representar o que fazer se a pessoa disser “sim” ou “não” para ir ao cinema.
  • Definir algumas regras claras sobre como fazer coisas como convidar alguém para um encontro. Por exemplo, você pode convidar alguém para sair uma vez. Se eles disserem que “não”, então pergunte novamente em outra hora. Se eles disserem “não” de novo, mesmo que te deem uma desculpa, você não deve perguntar de novo.
  • Estabeleça alguns limites sobre o comportamento apropriado. Por exemplo, seguir alguém ou contatá-lo on-line com frequência não é correto.

RELAÇÕES SEXUAIS E SAÚDE SEXUAL PARA ADOLESCENTES AUTISTAS

Autistas na puberdade precisam aprender sobre as sensações sexuais, e será necessário conversar sobre relacionamentos sexuais.

É importante os jovens autistas saberem que as relações sexuais são uma parte normal da vida, mas ele não precisa ter relações sexuais se não quiser. Eles não precisam fazer sexo para serem populares ou porque seus colegas dizem que deveriam.

Jovens autistas precisam aprender a interpretar pistas sexuais de outras pessoas, isso pode aumentar a confiança, mantê-los seguros e evitar que machuquem outras pessoas sem querer.

Explicar dicas sexuais pode ajudar. Por exemplo: ‘Alguém pode estar interessado em fazer sexo se estiver beijando ou tocando você e depois o convidar para o quarto. Se você quiser fazer sexo com esta pessoa, pergunte se querem fazer sexo. Você não deve fazer nada que a outra pessoa não queira fazer e o inverso também é verdadeiro, não faça sexo se não queira fazer.

E se o jovem autista for sexualmente ativo, estas etapas essenciais podem proteger a saúde sexual:

  • Preservativos/Anticoncepcionais: certifique-se o jovem autista saiba como usar preservativos para se proteger contra a gravidez e infecções sexualmente transmissíveis. Você pode usar suportes visuais para mostrar como colocar preservativos. Praticar em um objeto de formato adequado pode ajudar o jovem autista a aprender como fazê-lo corretamente.
  • Clamídia/Candidiase: é importante que se o jovem autista for sexualmente ativo faça o teste para essa condição. Geralmente não apresenta sintomas e é muito comum em jovens de ambos os sexos.
  • Órgãos genitais: certificar-se de que o jovem com autismo sabe realizar a higienização dos órgãos genitais, se tem conhecimentos de como procurar atendimento médico e ou conversar com cuidadores ou profissionais de confiança se precisar de ajuda.
  • Autocuidado: ir ao médico ginecologista e ou urologista.

CONSENTIMENTO E SEGURANÇA PARA ADOLESCENTES AUTISTAS

Em todas as situações sexuais íntimas, as coisas mais importantes para um jovem autista são o consentimento e segurança:

  • Consentimento significa que você precisa se sentir bem com qualquer tipo de atividade sexual. A outra pessoa também precisa estar bem com isso.
  • Você tem o direito de dizer “não”. Todos os jovens têm o direito de controlar o que acontece com seus corpos, e você nunca deve se sentir pressionado a fazer algo que não pareça certo.
  • Segurança significa que a experiência é respeitosa e não violenta.

PROTEGENDO ADOLESCENTES AUTISTAS DE ABUSO SEXUAL: TOQUE BOM E TOQUE RUIM

Pessoas autistas podem ser vulneráveis ​​ao abuso sexual porque nem sempre reconhecem quando algo não está certo. Portanto, talvez você precise ensinar explicitamente a seu filho a diferença entre toque bom e toque ruim.

Por exemplo, um bom toque é algo que amigos e familiares podem fazer para mostrar que se importam uns com os outros. Esses toques podem incluir um aperto de mão para dizer olá, um abraço ou um beijo. 

Um toque ruim é algo que parece errado ou desconfortável, como um estranho pedindo um beijo.

Você também pode precisar explicar que um toque pode ser um toque bom para uma pessoa, mas o mesmo toque pode ser um toque ruim para outra. Por exemplo, uma pessoa pode gostar de fazer cócegas (esse é um toque bom), enquanto outra pode não gostar de fazer cócegas (esse é um toque ruim). Ou é normal dar um beijo de alô a um amigo próximo ou membro da família se você os vir na rua, mas não há problema em dar um beijo de alô a um estranho.

Suportes visuais mostrando toques apropriados e inadequados podem ajudar. Histórias sociais também podem ser úteis. Aqui está um exemplo de história social.

  • O toque ruim é algo que me deixa confuso e desconfortável.
  • Alguém me toca em minhas áreas privadas quando eu também não quero.
  • Alguém me bate.
  • Alguém me toca e me faz sentir insegura ou desconfortável.
  • Alguém me beija quando eu não quero.
  • Faz diferença quem está me dando o toque.
  • Abraços, beijos e toques de pessoas que conheço e amo podem ser bons toques.
  • Os mesmos toques de pessoas que não conheço e amo podem ser toques ruins.

MASTURBAÇÃO E LUGARES PRIVADOS PARA ADOLESCENTES AUTISTAS

Você pode deixar seu filho autista saber que a masturbação é normal – mas incentive seu filho a se masturbar apenas em um lugar privado quando estiver sozinho. Pode ser útil comparar a masturbação com outras atividades que seu filho pratica em particular, como tomar banho ou ir ao banheiro.

Pode ser necessário ajudar seu filho a reconhecer lugares privados. Um lugar privado é algum lugar em sua própria casa onde outras pessoas não possam vê-los. Também pode ser necessário fazer uma lista de locais privados com imagens ou fotos.

Aqui está um exemplo de lista de lugares privados para seu filho:

  • o quarto com a porta e as cortinas fechadas.
  • o banheiro em sua própria casa com a porta fechada.
  • o chuveiro em sua própria casa com a porta do banheiro fechada.

Você também pode colocar uma placa de ‘privado’ na porta do espaço privado do seu filho na casa – por exemplo, o quarto dele. Mas certifique-se de que seu filho entende que se outra sala – por exemplo, na escola – se estiver escrito ‘privado’, isso não significa que é um lugar adequado para se masturbar.

Você também pode estabelecer uma regra de que as pessoas devem bater em todas as portas dos quartos antes de entrar. Certifique-se de que todas as pessoas que visitarem sua casa conheçam a regra.

Fontes:

Livro: Cem dúvidas sobre o autismo, José Salomão Schwartzman, Ed. Memnon, São Paulo, 2018.

https://blog.optimus-education.com/autism-and-sexual-health-need-it-be-challenge

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line

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