AS RELAÇÕES SOCIAIS SÃO IMPORTANTES PARA TODOS OS ADULTOS COM SÍNDROME DE ASPERGER, AUTISMO OU TEA

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Um componente central do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é a dificuldade de relacionamento e funcionamento social. 

Essas dificuldades existem em todo o espectro do autismo, quer seja no alto funcionamento com (QI mais alto) e ou com habilidade de linguagem, não necessariamente se traduzem em maior sucesso social como seria de se esperar. Sempre exigirá alguma intervenção de apoio de especialistas, como realizar psicoterapia para desenvolver habilidades socioemocionais.

Além disso, essas dificuldades sociais não desaparecem quando as crianças chegam à idade adulta. Muitas vezes, eles realmente se tornam mais desafiadores com a idade, à medida que as demandas sociais aumentam.

A pesquisa de Cunningham, A., Sperry, L., Brady, MP, Peluso, PR, & Pauletti, RE (2016), mostrou que poucos adultos autistas relatam ter amizades ou relacionamentos românticos. Este estudo mostrou que mais da metade dos jovens adultos autistas não tinha se encontrado com amigos ao longo de um ano, e 64% não falaram ao telefone com um amigo. Isso é importante porque a falta de amigos e a solidão estão associadas a um maior risco de Depressão e Ansiedade e a menos satisfação com a vida e baixa autoestima. Na verdade, à medida que os indivíduos autistas envelhecem, o risco de depressão, ansiedade e alterações sensoriais aumentam.

A Psicóloga Marina Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial e diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos online ou presencial.

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Os pais e outras pessoas assumem erroneamente que os indivíduos com autismo preferem ficar sozinhos.

Certamente, na população de indivíduos autistas – assim como na população em geral como um todo – há uma variação na quantidade de tempo que um indivíduo prefere passar com outras pessoas. Todos os indivíduos precisam de algum tempo sozinhos, assim como todos precisam de tempo para serem sociais; quanto de cada um é uma preferência pessoal.

Em vez de preferir o isolamento social, muitos indivíduos autistas se resignam a ele devido à incapacidade de iniciar interações sociais, confusão sobre como desenvolver uma amizade ou como interpretar comportamentos sociais, falta de sucesso no relacionamento no passado ou outros problemas de comunicação ou comportamento.

Outro motivo para a falta de amizades e engajamento social na idade adulta é a falta de atividade organizada. A maioria dos adultos autistas está desempregada e ou não está mais na escola. Quando o ensino médio termina, muitos indivíduos autistas ficam sem um lugar para ir onde possam se conectar com seus colegas.

Uma psicóloga especialista em autismo pode ser útil no desenvolvimento de habilidades socioemocionais para aumentar a consciência social, competência e confiança. 

Embora muitas crianças recebam alguma forma de instrução de habilidades sociais na escola, muitas vezes essas habilidades não são dominadas ou não foram projetadas para ajudar o indivíduo a desenvolver e manter relacionamentos adultos.

Além disso, é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que os adultos autistas tenham oportunidades sociais programadas regularmente. Podem ser com colegas com deficiência ou colegas típicos que compartilham interesses semelhantes. 

Independentemente disso, o indivíduo no espectro do autismo deve fazer parte do planejamento para que as atividades e o novo círculo de conhecidos / amigos em potencial sejam de interesse e sirvam como um motivador para que o indivíduo se expanda além de sua zona de conforto para participar.

Assista o vídeo: A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO DE AUTISMO NA VIDA ADULTA

https://www.canalautismo.com.br/noticia/documentario-stimados-autistas-conta-experiencia-de-adultos-autistas/

Referências Bibliográficas:

Attwood, T (2009). Relacionamentos românticos para jovens adultos com síndrome de Asperger e autismo de alto funcionamento. Obtido em https://iancommunity.org/cs/articles/relationships

Cunningham, A., Sperry, L., Brady, MP, Peluso, PR, & Pauletti, RE (2016). Os efeitos de uma opção de tratamento de relacionamento romântico para adultos com transtorno do espectro do autismo. Aconselhamento Outcome Research and Evaluation, 7 (2), 99-110.

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line

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