O Transtorno Obsessivo Compulsivo – TOC, é uma condição mental que faz com que uma pessoa tenha obsessões e pensamentos perturbadores e persistentes, comportamentos compulsivos e repetitivos ou ambos.
Os tipos de TOC incluem medo de contaminação, verificação compulsiva para conclusão, medo de prejudicar outras pessoas, ordenar e organizar objetos de maneiras específicas e pensamentos agressivos, violentos ou sexuais. Existem também condições semelhantes ao TOC, como distúrbio de acumulação, distúrbio de arrancar a pele e de puxar o cabelo. Todos podem ser tratados com sucesso com psicoterapia, acompanhamento psiquiátrico, cuidados suplementares com medicação, dieta nutricional e atividade física.
O TOC é uma doença mental que causa sofrimento e prejuízo significativos. Causa pensamentos obsessivos que não vão embora e que são negativos e perturbadores, bem como comportamentos compulsivos que a pessoa se sente compelida a realizar e luta para controlar ou minimizar.
O TOC pode ocupar muito tempo, causando prejuízos significativos na vida social, profissional, acadêmica e cotidiana. Não é incomum como doença mental, com 1,2% dos adultos americanos lutando contra o TOC em um determinado ano e 2,3% sendo diagnosticados em algum momento de suas vidas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) atinge cerca de 5% da população do mundo. No Brasil, em torno de 4,5 milhões de pessoas sofrem deste transtorno.
O diagnóstico diferencial às vezes é complicado pela sobreposição entre o TOC, o Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsiva – TPOC e Transtorno do Espectro Autista – TEA.
O TEA é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento definido no DSM-5, classificação diagnóstica mais recente dos transtornos mentais, por déficits de comunicação social associado a comportamentos ou interesses repetitivos, estereotipados com início precoce.
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À primeira vista, o autismo e o TOC parecem ter pouco em comum. No entanto, clínicos e pesquisadores descobriram uma sobreposição entre os dois. Estudos indicam que até 84% das pessoas com autismo têm alguma forma de ansiedade e até 17% pode ter, especificamente, o TOC. Uma proporção ainda maior de pessoas com TOC também pode ter autismo não diagnosticado, de acordo com um estudo de 2017.
Parte dessa sobreposição pode refletir diagnósticos equivocados: os rituais de TOC podem assemelhar-se aos comportamentos repetitivos comuns no autismo e vice-versa. Mas é cada vez mais evidente que muitas pessoas têm as duas condições. As pessoas com autismo têm duas vezes mais chances de serem diagnosticadas com TOC mais tarde, de acordo com um estudo de 2015 que rastreou os registros de saúde de quase 3,4 milhões de pessoas com mais de 18 anos na Dinamarca. Da mesma forma, as pessoas com TOC são quatro vezes mais propensas que os indivíduos não acometidos a serem posteriormente diagnosticados com autismo, de acordo com o mesmo estudo.
Na última década, pesquisadores começaram a estudar essas duas condições em conjunto para compreender como elas interagem e como elas diferem. Essas distinções podem ser importantes não apenas para diagnósticos corretos, mas também para a escolha de tratamentos eficazes. As pessoas que têm transtorno obsessivo-compulsivo e autismo parecem ter experiências únicas, distintas daquelas de ambas as condições sozinhas. E para essas pessoas, as intervenções padrão para o TOC, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), podem proporcionar pouco alívio.
Esses traços em comum tornam o autismo e o TOC difíceis de serem distinguidos. Mesmo para os olhos de um clínico treinado, as compulsões do TOC podem assemelhar-se à “insistência na mesmice” ou aos comportamentos repetitivos que muitas pessoas autistas mostram, incluindo ordenar objetos ou sempre viajar pelo mesmo caminho. Diferenciar os dois requer um trabalho cuidadoso.
Uma distinção crucial, constatou a análise de 2015, é que as obsessões provocam compulsões, mas não traços de autismo. Outra é que as pessoas com TOC não podem trocar os rituais específicos de que precisam, diz Vasa: “Eles têm necessidade de fazer as coisas de uma certa maneira, caso contrário, sentem-se muito ansiosos e desconfortáveis”. Em contraste, as pessoas autistas têm um repertório de comportamentos repetitivos para escolher. “Eles estão apenas procurando por algo que seja reconfortante; eles não estão procurando um comportamento específico”, diz Jeremy Veenstra-VanderWeele, professor de psiquiatria da Universidade de Columbia.
Diferentemente do TOC, o Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsiva não engloba verdadeiras obsessões (pensamentos repetitivos, não desejados, intrusivos que causam muita ansiedade) e compulsões (comportamentos ritualísticos que a pessoa acha que deve fazer para controlar suas obsessões), como lavar as mãos em excesso ou verificar repetidamente que uma porta está trancada. Além disso, a pessoa com TOC com frequência se sente angustiada com sua falta de controle sobre os impulsos compulsivos. Em comparação, a pessoa com transtorno de personalidade obsessivo compulsiva se sente confortável com seu comportamento obsessivo-compulsivo porque ela acredita que ele é necessário para alcançar suas metas de ordem, perfeccionismo e controle. Enfoque na ordem e no perfeccionismo.
A pessoa com o Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsiva fica preocupada com ordem, perfeccionismo e controle sobre si mesma e sobre as situações. Para manter uma sensação de controle, a pessoa dá enfoque a regras, detalhes triviais, procedimentos, cronogramas e listas. Esse tipo de preocupação interfere com sua capacidade de ser flexível, eficaz e aberta a novas ideias. Rígidas e teimosas em suas atividades, essas pessoas insistem no fato de que tudo seja feito de uma maneira específica.
A complicação mais comum do TOC é a depressão. No entanto, embora os antidepressivos serotonérgicos e não serotonérgicos sejam eficazes no tratamento de pacientes com depressão, apenas os medicamentos serotonérgicos são eficazes no tratamento de pacientes com TOC. Como os pacientes com TOC muitas vezes tentam esconder seus sintomas muitas vezes não são diagnosticados corretamente, outras vezes os pacientes não percebem que estão com TOC, acreditam que sua maneira de viver faz parte de uma forma de vida organizada e racional.
Os fatores genéticos são os que possuem maior ligação com o desenvolvimento da doença. É sabido que em adultos, as pessoas que possuam algum parente de primeiro grau que tenha a doença, são 2 vezes mais propensos a desenvolvê-la do que as pessoas que não possuam nenhum parente de primeiro grau com o transtorno.
Além disso, para pessoas que possuam parentes de primeiro grau que tenham desenvolvido o transtorno na infância ou na adolescência, essa taxa aumenta em 10 vezes.
O Espectro Obsessivo Compulsivo
O conceito de espectro está fundamentado na similaridade do TOC com determinados quadros, considerando a psicopatologia, a idade de início, as comorbidades, o curso clínico, a resposta e tipo de tratamento e, talvez, até a etiologia.
Várias categorias nosográficas como, por exemplo, transtornos somatoformes, transtornos alimentares, tricotilomania e transtornos do controle dos impulsos têm sido alocadas no espectro.
Além disso, pensar num continuum entre os transtornos dos movimentos repetitivos, variando dos tiques simples à ideação obsessiva, constitui um modelo eficaz para o avanço do conhecimento fisiopatogênico.
Esta associação entre TOC e Síndrome de Tourette – ST, tem sido descrita há vários anos, mas, apenas recentemente, tem sido comprovada através de estudos clínicos, genéticos, de neuroimagem e neurofisiológicos.
Quanto mais jovem for a amostra, maiores as chances dos pacientes apresentarem tiques. A ST é diagnosticada quando o paciente apresenta múltiplos tiques motores e ao menos um tique vocal, por um período mínimo de um ano no qual os tiques não estiveram ausentes por mais de três meses consecutivos.
Pacientes com TOC associado a tiques apresentam mais frequentemente obsessões de agressividade e sexuais, além de compulsões de simetria, ordenação e arranjo, colecionismo e “tic-like”. Compulsões “tic-like” são comportamentos semelhantes a tiques complexos, mas precedidos por obsessões.
Efeitos no trabalho
Uma vez que a pessoa dá enfoque a regras, detalhes e questões de organização, ela perde o ponto principal do projeto ou atividade. A pessoa verifica repetidamente erros e dá muita atenção aos detalhes. Ela não faz bom uso do seu tempo, com frequência deixando as tarefas mais importantes para o final. Sua preocupação com os detalhes e garantir que tudo está perfeito pode atrasar indefinidamente a conclusão da tarefa. Ela não tem ciência de como seu comportamento afeta os colegas de trabalho. Quando dá enfoque a uma única tarefa, essa pessoa pode negligenciar todos os outros aspectos da vida.
Uma vez que a pessoa com transtorno de personalidade obsessivo compulsiva quer que tudo seja feito de uma maneira específica, ela tem dificuldade em delegar tarefas e trabalhar com os outros. Ao trabalhar com os outros, a pessoa pode criar listas detalhadas sobre como uma tarefa deve ser realizada e chatear-se com um colega de trabalho que sugere uma forma alternativa. Ela pode rejeitar ajuda mesmo quando está atrasada.
A pessoa com transtorno de personalidade obsessiva-compulsiva é excessivamente dedicada ao trabalho e à produtividade. Sua dedicação não é geralmente motivada por uma necessidade financeira.
Efeitos sobre outros aspectos da vida
Uma vez que essas pessoas são tão dedicadas ao trabalho, elas tendem a negligenciar atividades de lazer e relacionamentos. A pessoa pode pensar que não tem tempo para relaxar ou sair com os amigos. Ela pode adiar um período de férias por tanto tempo que elas acabam não acontecendo, ou a pessoa pode achar que deve levar o trabalho consigo para não desperdiçar tempo. O tempo passado com amigos, quando ocorre, tende a ser uma atividade organizada formalmente (por exemplo, um esporte). Passatempos e atividades recreativas são consideradas tarefas importantes que exigem organização e trabalho duro para serem dominados. O objetivo é a perfeição.
Essas pessoas planejam antecipadamente e em grande detalhe e não querem considerar alterações. Sua rigidez implacável pode frustrar colegas de trabalho e amigos.
A expressão de afeto também é rigidamente controlada. A pessoa com esse transtorno pode se relacionar com os outros de uma maneira formal, rígida ou séria. Com frequência, a pessoa fala apenas depois de pensar na coisa perfeita a dizer. A pessoa pode dar enfoque à lógica e ao intelecto e não ter tolerância com comportamento emocional ou expressivo.
Outros sintomas
A pessoa com transtorno de personalidade obsessivo compulsiva pode ser fanática, exigente e rígida em relação a questões de moralidade, ética e valores. Ela aplica princípios morais rígidos a si mesma e aos outros e é duramente autocrítica. Geralmente, é rigidamente deferente com as autoridades e insiste no cumprimento exato das regras, sem exceções quanto a circunstâncias atenuantes.
A pessoa com esse transtorno sente muita dificuldade em descartar objetos desgastados ou sem valor (por exemplo, eletrodomésticos quebrados), mesmo aqueles sem nenhum valor sentimental.
A pessoa com transtorno de personalidade obsessivo compulsiva pode ter relutância em gastar dinheiro, porque ela acredita que ele deve ser economizado em caso de catástrofes futuras.
Tipos de Transtorno Obsessivo Compulsivo
Na verdade, não existem tipos de TOC, tecnicamente falando. No entanto, existem categorias de sintomas comuns que podem ser descritas como “tipos”. Eles são baseados em semelhanças no conteúdo dos pensamentos obsessivos e nas ações que uma pessoa realiza para lidar com eles. Alguém com TOC pode ter qualquer tipo de pensamento obsessivo ou qualquer comportamento compulsivo, mas essas categorias são vistas com mais frequência:
Pensamentos agressivos ou sexuais
Um tipo comum de obsessão está relacionado ao medo de causar danos aos outros, de atacar violentamente ou de ter imagens violentas e agressivas que não vão embora. Esses tipos de pensamentos também podem ser sexuais, como temer comportar-se de maneira sexualmente inadequada ou experimentar imagens sexuais perturbadoras recorrentes. Esses tipos de obsessões costumam estar associados à busca de garantias quanto à bondade de alguém, mas pode haver outras compulsões que os acompanham.
Prejudicar entes queridos
Para algumas pessoas, o medo não é necessariamente de fazer mal a alguém, mas de que algum tipo de dano aconteça a seus entes queridos. Por exemplo, alguém pode ficar obcecado com a ideia de que seu filho vai se machucar em um acidente de carro. Os comportamentos compulsivos podem ser qualquer coisa, mas costumam ser usados para evitar que o dano ocorra.
Germes e contaminação
O medo de germes e a necessidade de lavar as mãos compulsivamente é geralmente o que as pessoas associam ao TOC e é uma característica comum. Muitas pessoas com diagnóstico de TOC têm medo de germes ou outros tipos de contaminação e podem evitar situações e atividades por causa desse medo. A lavagem e limpeza compulsivas das mãos também são típicas.
Dúvida e incompletude
O TOC pode causar pensamentos recorrentes de que a pessoa não fez algo correta ou completamente. Um exemplo pode ser alguém que duvida que tenha trancado a porta ao sair de casa. Esse tipo de pensamento obsessivo geralmente desencadeia comportamentos de verificação compulsiva, como voltar à porta várias vezes para ter certeza de que está trancada.
Pecado, religião e moralidade
Algumas pessoas se preocupam obsessivamente em ser imorais ou pecar. Eles podem usar a oração compulsivamente ou pedir perdão repetidamente.
Ordem e simetria
Ter os objetos ordenados “exatamente” é um tipo bastante comum de obsessão no TOC. Pessoas com esses pensamentos passam uma quantidade excessiva de tempo organizando e ordenando objetos ou visualizando a simetria. Eles também podem ter superstições específicas sobre números, padrões e simetria.
Autocontrole
O medo de perder o controle e fazer algo impróprio caracteriza muitas experiências individuais com TOC. Algumas pessoas podem se preocupar em gritar algo em público, enquanto outras podem estar preocupadas em machucar alguém, o que está vinculado ao tipo agressivo ou sexual de obsessões. Qualquer tipo de comportamento compulsivo pode ocorrer, mas esse tipo de obsessão também pode levar ao isolamento, pois uma pessoa pode evitar estar perto de outras.
Esses tipos de TOC são, na verdade, apenas agrupamentos de alguns dos sintomas mais comuns. Alguém com TOC pode ter qualquer tipo de pensamento obsessivo. Alguns outros exemplos incluem medos sobre relacionamentos específicos, crenças em magia e pensamento mágico ou obsessões sobre o próprio corpo, como padrões de respiração ou piscar.
O TOC já foi classificado como um tipo de transtorno de ansiedade, mas agora lidera seu próprio grupo de condições relacionadas. Essas outras condições não são estritamente tipos de TOC, mas são muito semelhantes e pode haver algum cruzamento nos sintomas. Por exemplo, o transtorno de acumulação já foi considerado um tipo de TOC. É caracterizada por uma obsessão com a necessidade de guardar itens, mesmo aqueles que não são úteis ou necessários, e um medo ou angústia associados a jogar algo fora. Tal como acontece com o TOC, isso causa sérios prejuízos e, em casos extremos, as pessoas acabam em casas insalubres, inseguras e sem condições de vida.
Outras condições listadas na categoria TOC:
Transtorno Dismórfico Corporal -TDC
O TDC causa pensamentos obsessivos sobre a aparência de alguém, especificamente falhas percebidas. Frequentemente, essas falhas são inexistentes, menores ou distorcidas e não percebidas por outras pessoas. Uma pessoa com TDC passa muito tempo olhando no espelho, maquiando-se e realizando outras atividades relacionadas à aparência, em alguns casos incluindo várias cirurgias plásticas.
Tricotilomania
Também conhecida como transtorno de puxar os cabelos, cílios, barba, bigode e sobrancelhas, a tricotilomania é caracterizada por uma necessidade compulsiva ou desejo de arrancar os cabelos. A fissura é muito difícil ou impossível de controlar e pode variar de leve a grave, com séria queda de cabelo e um grande impacto no funcionamento social.
Transtorno de escoriação
Isso também é conhecido como distúrbio do esfolamento da pele e é semelhante à tricotilomania. No caso do distúrbio de escoriação, o desejo é cutucar a pele. Da mesma forma, pode causar sérios danos à pele e disfunções sociais. Também pode levar a problemas médicos, como infecções de pele.
TOC causado por substâncias, medicamentos ou condições médicas
Uma categoria separada de TOC é quando ele é desencadeado ou determinado como sendo causado por algo específico, como abuso de substâncias, um medicamento usado para outra condição ou a própria condição médica, desencadeando uma hipocondria.
TOC não especificado
Esses são diagnósticos que podem ser feitos para uma pessoa que tem alguns ou muitos dos sinais de TOC ou uma condição relacionada, como transtorno de acumulação, mas não atende a todos os critérios para um diagnóstico.
Qualquer tipo de TOC pode ser tratado
Alguém que foi diagnosticado com TOC provavelmente está lutando para controlar os sintomas e levar uma vida normal. O desafio de parar ou lidar com os pensamentos obsessivos e controlar os comportamentos compulsivos pode ser extremo, ocupando muito tempo na vida de uma pessoa e causando graves prejuízos. Há esperança, entretanto, para qualquer pessoa com essa condição, independentemente de quais sejam os pensamentos e comportamentos ou a gravidade dos sintomas.
Muitas pessoas com TOC, especialmente aquelas com sintomas graves e deficiência, podem se beneficiar do tratamento em um ambiente residencial dedicado. Lá, o paciente pode se concentrar em aprender como controlar os sintomas, o que é realizado com a orientação de um terapeuta treinado e terapias comportamentais. Com a dedicação a este tratamento, uma pessoa pode aprender a controlar os sintomas com sucesso e restaurar a função em suas vidas.
Além do tipo específico de terapia comportamental que um paciente recebe em tratamento residencial para TOC, este ambiente de tratamento exclusivo inclui abordagens de cuidados adicionais. O uso de medicamentos quando apropriado, exercícios e nutrição, suporte de grupo, terapias criativas e educação e terapia familiar podem ser usados para complementar a terapia e ajudar o paciente a se preparar para viver com sucesso em casa novamente.
O TOC é uma doença mental muito séria, porque pode causar disfunção significativa e sofrimento emocional. Independentemente dos tipos de pensamentos ou comportamentos que essa condição causa, o TOC pode ser tratado e gerenciado.
O prognóstico é bom para pacientes que se comprometem com um tratamento dedicado e com a prática de maneiras saudáveis de enfrentar e controlar as obsessões e compulsões.
É um pouco mais comum em mulheres do que em homens. Os sintomas costumam aparecer na fase da adolescência ou adultos jovens, mas há comportamentos indicativos de TOC na infância.
Os fatores de risco de TOC incluem:
- Um dos pais, irmão ou filho com TOC
- Diferenças físicas em certas partes do seu cérebro
- Depressão, Ansiedade e ou tiques
- Experiência com algum trauma psicológico
- Uma história de abuso físico ou sexual quando criança
- Às vezes, uma criança pode ter TOC após uma infecção estreptocócica. Isso é chamado de distúrbios neuropsiquiátricos autoimunes pediátricos associados a infecções estreptocócicas, ou PANDAS .
Tratamentos do TOC
Mesmo quando as coisas estão indo bem, o TOC pode atrapalhar o seu dia. Pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos – e a ansiedade que os acompanha – podem consumir muito tempo e energia.
Embora o uso de medicamentos prescritos pelo psiquiatra e psicoterapia sejam as principais formas de tratar essa doença ao longo da vida, o autocuidado é uma arma secreta com muitos benefícios colaterais.
Cuidados necessários:
Comida e humor
A única coisa mais importante do que comer alimentos saudáveis é comê-los regularmente. Quando você está com fome, o açúcar no sangue cai. Isso pode deixá-lo irritado ou cansado. Comece com um café da manhã diário e tente comer pequenas refeições com mais frequência em vez de grandes refeições no almoço e jantar.
Nozes e sementes, que contêm nutrientes saudáveis
Proteínas como ovos, feijão e carne, que o alimentam lentamente para mantê-lo em melhor equilíbrio
Carboidratos complexos como frutas, vegetais e grãos inteiros, que ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis
Fique longe da cafeína, o estimulante do chá, café, refrigerantes e bebidas energéticas. Pode aumentar alguns níveis de ansiedade.
Atenha-se às suas prescrições
Pode ser tentador escapar do TOC com drogas ou álcool, mas eles são os gatilhos disfarçados. Beber álcool pode parecer que compensa sua ansiedade, mas cria mais antes de deixar seu sistema. O mesmo vale para a nicotina, o estimulante dos cigarros e ou uso de cannabis (maconha) para aliviar a ansiedade.
Qualidade do sono
A ansiedade pode dificultar o sono. Mas o sono é importante para uma boa saúde mental. Em vez de esperar se deitar e cair na terra dos sonhos, crie uma rotina de sono que prepare seu corpo para o sucesso. Troque o tempo que você passa olhando para as telas por 10 minutos de música relaxante ou um banho quente. Reduza o ruído e a iluminação e ajuste a temperatura em seu quarto para que você vá dormir e continue dormindo a noite toda.
Atividade desportiva
Quando você se sente ansioso, seu corpo libera um hormônio chamado cortisol. É útil em pequenas doses, mas prejudicial em níveis elevados. O exercício físico regular mantém seus níveis de cortisol sob controle e beneficia tudo, desde seus ossos e órgãos até os números em sua escala.
Tome seus remédios
Pode ser senso comum, mas é importante tomar a dose certa na hora certa. Se você se esquecer de tomá-lo ou decidir pular uma dose, isso pode desencadear os seus sintomas. Converse com seu médico se os efeitos colaterais forem um problema, ou antes de tomar qualquer coisa nova, incluindo medicamentos sem prescrição e ou uso de vitaminas.
Procure ajuda profissional
A ajuda está tão perto quanto seu telefone ou computador. Às vezes, o simples ato de dizer em voz alta o que você está pensando pode diminuir a ansiedade e dar-lhe alguma perspectiva. Além do seu médico, encontre um psicólogo especialista em TOC, um personal treinner, ou grupo de apoio para colocá-lo em contato com pessoas que entendam.
Aprenda a relaxar
Seu corpo não pode relaxar se não souber como. Técnicas de relaxamento como ioga, meditação, dar um passeio na natureza ou fazer um desenho ensinam a seu corpo como é estar calmo. Experimente alguns para descobrir o que funciona melhor para você e gaste 30 minutos por dia nisso.
Comemore as vitórias
Aprender a conviver com o TOC leva tempo. Como qualquer outra meta, você terá sucessos e contratempos. Sim, é importante trabalhar em seu TOC, mas é tão importante dar um passo atrás e comemorar o grande e pequeno progresso que você faz ao longo do caminho.
Fontes:
http://www.ufrgs.br/toc/oque_toc.htm
http://www.psicosite.com.br/tra/ans/obsesscompul.htm#tratamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_obsessivo-compulsivo
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