O TEA consiste em um conjunto de condições permanentes do neurodesenvolvimento, que são repletas de diferenças sociais e de comunicação, interesses limitados e comportamentos repetitivos. Indivíduos com TEA têm dificuldade em ler gestos e expressões oculares e podem ter linguagem estereotipada ou repetitiva, adesão excessiva a rotinas, interesses fixos e pensamento rígido.
No entanto, a sexualidade em adolescentes e adultos jovens com TEA ainda é um tema pouco estudado e negligenciado.
Esta revisão tem como objetivo avaliar a função e o comportamento sexual em indivíduos com TEA para promover uma maior compreensão desta questão importante, embora muitas vezes negligenciada.
Esta revisão foi realizada pesquisando artigos revisados por pares publicados entre 01 de junho de 2000 e 31 de maio de 2022 usando os seguintes bancos de dados: PubMed, Embase, Cochrane Database e Web of Science.
Uma busca abrangente foi realizada usando os termos: “Autism” OR “ASD” AND “Sexuality” OR “Romantic Relationship” OR “sexual behavior” AND/OR “sexual awareness”.
Após uma revisão precisa de 214 manuscritos completos, 11 artigos satisfizeram os critérios de inclusão/exclusão.
Esta revisão constatou que, embora indivíduos com TEA possam ter funcionamento sexual, sua sexualidade é caracterizada por taxas de prevalência mais altas de disforia de gênero e comportamento sexual inapropriado.
Além disso, a consciência sexual é reduzida nesta população de pacientes, e a prevalência de outras variantes de orientação sexual (ou seja, homossexualidade, assexualidade, bissexualidade, etc.) é maior em adolescentes com TEA do que em colegas não autistas.
Indivíduos com TEA e especialmente mulheres apresentam maior diversidade na orientação sexual em comparação com a população não TEA. Além disso, as mulheres com TEA estão mais frequentemente em um relacionamento e geralmente relatam mais experiências sexuais anteriores.
Até agora, os programas de educação sexual voltados especificamente para as necessidades da população com TEA eram escassos, o que era criticado por pacientes, seus pais e cuidadores.
Com o desenvolvimento do programa holandês Tackling Teenage Training introduzida uma intervenção psicoeducativa desenhada especificamente para indivíduos com TEA, levando a melhorias significativas no funcionamento e conhecimento psicossexual.
Tais programas são necessários porque uma taxa considerável de comportamentos sexuais problemáticos, incluindo masturbação pública e interesses sexuais parafílicos foram encontrados na população TEA.
Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36358354/
A Psicóloga Marina da Silveira Rodrigues Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista em homens e mulheres. Realizo psicoterapia online ou presencial para pessoas neurotípicas e neurodiversas.
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Marina da Silveira Rodrigues Almeida – CRP 06/41029
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
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