A neurodiversidade é uma abordagem à aprendizagem e à deficiência que argumenta que diversas condições neurológicas são resultado de variações normais no genoma humano.
A neurologia e diversidade originou-se no final da década de 1990 como um desafio às visões predominantes da diversidade neurológica como inerentemente patológica, em vez de afirmar que as diferenças neurológicas deveriam ser reconhecidas e respeitadas como uma categoria social em igualdade e equidade das condições de gênero, etnia, orientação sexual ou situações deficitárias.
Proporcione palestras e capacitações para sua empresa desenvolver uma política afirmativa inclusiva.
A Psicóloga Marina S. R. Almeida CRP 06/41029, ministra palestras, capacitações e consultoria para inclusão de pessoas neurodiversas no mercado de trabalho, com os seguintes objetivos:
- Desenvolver seu negócio para tornar a neurodiversidade parte da estratégia geral de emprego da sua organização.
- Reconhecer os desafios e oportunidades associados à contratação de talentos neurodiversos.
- Avaliar as opções de tecnologia para recrutar, entrevistar e integrar com sucesso os talentos necessários que incluem pessoas neurodiversas.
- Identificar supervisores e outros líderes em sua organização que sejam flexíveis, dispostos e motivados para trabalhar com equipes neurodiversas.
- Abordar as percepções entre a gestão e a equipe para melhorar a inclusão em seu local de trabalho.
- Implementar um processo que promova a conscientização, aceitação e valorização dos funcionários neurodiversos entre os funcionários.
- Usar métricas e análises para rastrear, avaliar e quantificar o progresso da sua organização.
A entrada no mercado de trabalho é fundamental para que qualquer pessoa seja independente, não só financeiramente, mas também para alcançar autonomia e liberdade para realizar seus sonhos e alcançar seus objetivos pessoais.
Com as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é diferente. Porém, o que muda são os desafios do mercado de trabalho. Mesmo que as pessoas com TEA desenvolvam seu potencial desde cedo, ainda há muita falta de informação e preconceito, o que pode dificultar as oportunidades de uma pessoa autista conseguir um emprego e permanecer no mercado de trabalho.
Em 2012, com a Lei Berenice Piana, iniciaram-se as discussões sobre as conquistas das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que conquistaram seu espaço no mercado de trabalho, mas o estigma da deficiência acaba dificultando essa evolução. Para contribuir e divulgar os fatores que afetam a efetiva inclusão social das pessoas autistas no mercado de trabalho, pesquisas têm sido apresentadas nesse sentido.
Para conseguir um emprego, um adulto com autismo provavelmente passará por mais obstáculos, testes e avaliações adicionais. Além disso, os sinais de autismo podem se tornar um obstáculo em muitas situações relacionadas ao trabalho. Portanto, é fundamental que as empresas estejam preparadas para receber essas pessoas e proporcionar um ambiente acolhedor e respeitoso.
Independentemente da empresa que você está pensando em ingressar, não tenha medo ou vergonha de expor sua condição de autista.
O respeito é um princípio fundamental e ter transparência em todas as etapas da contratação é fundamental para evitar situações desagradáveis no futuro.
Independentemente da empresa que você está pensando em ingressar, não tenha medo ou vergonha de expor sua condição de autista.
O respeito é um princípio fundamental e ter transparência em todas as etapas da contratação é fundamental para evitar situações desagradáveis no futuro.
A Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, completou 30 anos. Ela dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Sua publicação representou importante avanço na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
A Lei, em seu artigo 93, determina que empresas com mais de 100 empregados preencham de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS ou pessoas com deficiência.
De acordo com artigo, as empresas devem obedecer à seguinte proporção na contratação:
até 200 empregados devem contratar 2%;
de 201 a 500, 3%;
de 501 a 1.000, 4%;
acima de 1.001, 5%.
O descumprimento está sujeito à multa que varia de R$ 2.656,61 a R$ 265.659,51, conforme a gravidade da infração. Os valores são atualizados anualmente e foram reajustados este ano pela Portaria SEPRT/ME Nº 477, de 12 de janeiro de 2021 do Ministério da Economia.
No âmbito do poder público, a Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso VIII, estabelece a reserva de vagas para cargos e empregos e a Lei 8.112/90 prevê a reserva de até 20% das vagas oferecidas nos concursos.
No poder público federal, o Decreto 9508/2018 assegura reserva de, no mínimo, cinco por cento das vagas para as pessoas com deficiência.
O TJDFT acredita que o respeito à diversidade é solo fértil para o desenvolvimento de ideias inovadoras e garantia de uma Justiça acessível para todos.
NEURODIVERSIDADE COMO VANTAGEM COMPETITIVA
O artigo da Harvard Business Review do Prof. Robert Austin e do Prof. Gary Pisano, esclarece que muitas pessoas com condições neurológicas, como transtorno do espectro do autismo e dislexia, têm habilidades extraordinárias, inclusive em reconhecimento de padrões, memória e matemática. No entanto, muitas vezes têm dificuldades em enquadrar-se nos perfis procurados pelos empregadores.
Um número crescente de empresas, reformaram os seus processos de RH para aceder a talentos neurodiversos – e estão observando ganhos de produtividade, melhoria da qualidade, aumentos nas capacidades inovadoras e, como resultado, um maior envolvimento dos funcionários.
O autismo não é uma condição exclusiva dos homens. Embora amplamente reconhecido por ter mais homens do que mulheres diagnosticados, as mulheres geralmente não são diagnosticadas devido às suas habilidades de mascaramento social ou são subdiagnosticadas.
Ao considerar funções de trabalho adequado para pessoas autistas, recomendo que pergunte suas preferências.
Mulheres autistas tendem a ser atraídas por papéis que permitem criatividade, expressão de apoio ou sensorial, como trabalhar em artes e mídia, serviços humanos, enfermagem, jurídico e advocacia ou psicologia/aconselhamento.
Os autistas do sexo masculino tendem a ser atraídos para funções em áreas mais técnicas que estrutura de recompensa e têm menos interação social, como trabalhar em ciência, tecnologia, engenharia, matemática, finanças e/ou agricultura.
ALGUMAS DICAS DE TEMPLE GRANDIN PARA EMPREGADORES
Para ajudar os estudantes autistas a terem sucesso no trabalho, eles precisam aprender habilidades profissionais antes de se formarem.
Abaixo estão algumas dicas para empregadores:
- Nunca dê instruções subjetivas.
- Orientar funcionários autistas: Quando cometerem erros sociais, explique-lhes em particular o que fizeram de errado. Seja direto.
- Forneça uma lista de verificação para tarefas que possuem muitas etapas. Isso ajuda com problemas de memória de trabalho.
- As diferenças neurológicas devem ser reconhecidas e respeitadas como qualquer outra variação humana. Essas diferenças podem incluir: TEA, TDAH, Dispraxia, Dislexia, Discalculia, Síndrome de Tourette e outros.
- Com pelo menos 1 em cada 10 pessoas sendo neurodiversos, sendo de responsabilidade do empregador providenciar medidas para criar um ambiente mais inclusivo que permita todos terem uma oportunidade igual para demonstrar suas habilidades.
ATITUDES PARA SER UM EMPREGADOR INCLUSIVO
1. Reduza a estimulação sensorial
Embora seja uma abordagem comum usar cores brilhantes ou elementos com ruídos altos ou luzes piscando num estande, uma preocupação para os pessoas neurodiversas é a sobrecarga sensorial. Das luzes fluorescentes às inúmeras conversas simultâneas, muitas vezes é uma experiência avassaladora. Reduzir estes estímulos tornará as pessoas neurodiversas mais produtivas e com menor risco de levar ao estresse e sobrecarga sensorial.
2. Pergunte sobre os interesses da pessoa autista
Incluir perguntas sobre seus estudos, hobbies e interesses pode ser uma maneira bem-sucedida de fazer com inicie uma conversa.
Evite perguntas abertas ou vagas, pois são difíceis para os estudantes neurodiversos compreenderem e responderem.
Não se preocupe com o contato visual. Manter contato visual pode ser muito difícil para pessoas autistas. Não é que eles não são confiáveis, mas sim que olhar alguém nos olhos muitas vezes exige que eles sacrifiquem a energia que de outra forma estariam usando para ouvir e prestar atenção à conversa.
3. Fale de forma clara e concisa
Acima de tudo, evite usar metáforas, expressões idiomáticas ou nuances, já que as pessoas autistas costumam interpretar as coisas muito literalmente e ficará confuso com esse tipo de frase.
4. Seja paciente
Pessoas autistas podem levar vários segundos antes de responder. Evite pular com outra pergunta ou comentário esclarecedor, pois isso pode interromper seu pensamento e processo de resposta.
5. Ouça
Tente não interromper a pessoa autista porque isso pode fazer com que ele comece novamente
respondendo à pergunta original. No entanto, se uma pessoa autista estiver falando há um
longo período, não há problema em lembrá-lo de que ele têm um tempo limitado. O importante é ser respeitoso ao fazer isso.
6. Esteja aberto
Pessoas neurodiversas têm incríveis capacidades e fazendo alguns ajustes, você e sua empresa poderão acessar essa fonte de talentos inexplorada.
Algumas dicas importantes ao se contratar uma pessoa autista:
- Orientações lógicas e concisas
- Tenha um objetivo bem definido
- Concentre-se em uma tarefa de cada vez, precisa de um alto nível de foco
- Tenha responsabilidades e expectativas claramente definidas
- Enfatize a qualidade e a precisão em vez da velocidade
- Envolve estrutura e rotina
- Ambiente pouco sensorial
- Respeite as limitações sociais
- Concentre-se na capacidade de trabalho e no talento, não na personalidade
- Respeite à sua área de interesse
A Psicóloga Marina da Silveira Rodrigues Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista.
Realizo psicoterapia online ou presencial para pessoas neurotípicas e neurodiversas.
Realizo avaliação neuropsicológica online para diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos e TDAH.
Agende uma consulta no WhatsApp +55 (13) 991773793.
Marina da Silveira Rodrigues Almeida – CRP 06/41029
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line
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Respostas de 2
Amei os esclarecimentos. Sou Pedagoga , Psicopedagoga, atuo em sala de aula/ Classe Hospitalar e tenho um filho que é Autista, tem Síndrome de DOWN e cognitivo bem comprometido. Diante dessa realidade desafiadora busco continuamente aprender coisas novas para ampliar a contribuição nessa ceará.
Boa tarde, Maria de Fátima
Agradeço os gentis elogios.
Muito obrigada!!!
Um abraço carinhoso e inclusivo.
Att.
Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
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