A inclusão do aluno com dislexia depende primeiramente do apoio da família em buscar ajuda profissional para o filho, depois da escola e do professor reconhecer suas dificuldades, propor manejos e estratégias adequadas em sala de aula.
- Métodos de alfabetização sintéticos e analíticos não funcionam.
- O aluno com dislexia consegue lograr sucesso na alfabetização com métodos de alfabetização multissensoriais, com imagens significativas, métodos globais e método fonético ou chamado método das “Boquinhas”.
- O aluno com dislexia precisa sempre olhar atentamente, ouvir atentamente, atentar aos movimentos da mão quando escreve e prestar atenção aos movimentos da boca quando fala.
- Assim sendo, o aluno com dislexia associará a forma escrita de uma letra tanto com seu som como com os movimentos FALAR-OUVIR-LER-ESCREVER, são atividades da linguagem. FALAR E OUVIR são atividades com fundamentos biológicos.
- A criança aprende a usar a linguagem falada, mas isto depende do: meio ambiente compreensivo e trato vocal.
- Organização do cérebro.
- Sensibilidade perceptual para falar os sons.
- Uso frequente de materiais concretos e de apoio.
O sucesso na reeducação de um aluno com dislexia está baseado numa terapia multissensorial (aprender pelo uso de todos os sentidos), com intervenção Psicopedagógica, combinando sempre a visão, a audição e o tato para ajudá-lo a ler e soletrar corretamente as palavras.
O aluno disléxico precisa ser acompanhado também por Psicóloga, visto que a intervenção psicoterápica ajudará em sua baixa autoestima, medo de errar, insegurança, desanimo e baixa resistência a frustrações.
ESTRATÉGIAS:
- Relógio digital
- Calculadora
- Gravador
- Máquina fotográfica
- Confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha com fotos da família, hobbies.
- Uso de gravuras, fotografias. (a imagem é essencial para sua aprendizagem).
- Material Cuisenaire (é constituído por uma série de barras de madeira, sem divisão em unidades e com tamanhos variando de uma até dez unidades. Cada tamanho corresponde a uma cor específica diferente do Material Dourado).
- Material Dourado
- Folhas quadriculadas para matemática
- Máscara para leitura de texto
- Letras com várias texturas
- Evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da classe .
- Ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe a menos que demonstre desejo em fazê-lo.
- Suas habilidades devem ser julgadas mais em suas respostas orais do que nas escritas.
- Sempre que possível, o aluno com dislexia deve ser encorajada a repetir o que foi lhe dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória.
- Revisões devem ser frequentes e importantes.
- Auto avaliação do próprio aluno com dislexia
- Copiar do quadro é sempre um problema, tente evitar isso, ou dê-lhe mais tempo para fazê-lo.
- Demonstre paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo, principalmente quando você estiver ensinando a alunos que possam ser considerados disléxicos.
- Ensine-a quando for ler palavras longas, a separá-las com uma linha a lápis.
- Dê-lhes menos dever de casa e avalie a necessidade e aproveitamento desta tarefa
- Não risque de vermelho seus erros ou coloque lembretes tipo: Estude! Precisa estudar mais! Precisa melhorar!
- Procure não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz infeliz.
- Não a force a modificar sua escrita, ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo.
- Procure não reforçar sentimentos que minimizam sua autoestima.
- Dê-lhes um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas.
- Usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas.
- Uma língua estrangeira é muito difícil para eles, faça suas avaliações sempre em termos de trabalhos e pesquisas.
ORIENTAÇÃO AOS PAIS:
A coisa mais importante a fazer: ajudar a melhorar a autoestima de seu filho. Ofereça segurança, carinho, compreensão e elogie seus pequenos acertos.
Procurar ajuda profissional para realizar um diagnóstico correto: Fonoaudiólogo, Psicólogo, Neurologista e Psicopedagogo. O diagnóstico é multiprofissional e por exclusão.
Explique para seu filho que suas dificuldades têm um nome: DISLEXIA e que você vai ajudá-lo a superá-las, mas que ele é o principal agente desta mudança, mas que não é por isso que não vai fazer as tarefas da escola ou usar isso como uma “bengala” para suas dificuldades.
Encoraje-o e encontre tarefas em que seu filho se saia bem, estimulando-o nessas atividades.
Elogie por seus esforços, lembre-se como ele tem de esforçar-se muito para ter algum sucesso na leitura e na escrita.
Ajude-o nos seus trabalhos escolares, ou, em algumas lições em especial, com paciência, mas não escreva para ele, ou resolva suas tarefas escolares.
Procure assistir um filme e depois ler o livro do mesmo tema, isso ajudará seu filho a ter imagens sobre o assunto do livro.
Ajude-o a ser organizado com planilhas e tarefas pontuais de rotina.
Faça uma tabela com os dias da semana e a lista de atividades que ele tem que cumprir, pode montar várias tabelas e listas de organização do dia, da semana. Com reforços com estrelas e bônus recompensa.
Ofereça recompensa afetiva e reforçamento positivo concreto referente às tarefas que o aluno com dislexia consegue êxito.
Encoraje-o a ter hobbies e atividades fora da escola, como esportes, música, fotografia, desenhos, arte, dança, etc.
Observe se ele está recebendo ajuda na escola, porque isso faz muita diferença na habilidade dele de enfrentar suas dificuldades, de prosperar e de crescer normalmente.
Não permita que os problemas escolares impliquem em mau comportamento ou falta de limites.
Aqui no Instituto Inclusão Brasil – Consultório de Psicologia, Psicopedagogia e Psicanálise, atendemos crianças, adolescentes e adultos com dislexia.
Nesta clínica particular Instituto Inclusão Brasil atendemos somente adultos maiores de 18 anos.
Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
CRP 41029-6
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL
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