Aqui você encontrará várias estratégias práticas para facilitar seu namoro ou casamento com um parceiro(a) com TEA/Autismo:
- Buscar um diagnóstico;
- Aceitar o diagnóstico;
- Ficar motivado;
- Compreender como o TEA afeta o indivíduo;
- Controle de depressão, ansiedade, transtorno obsessiva compulsivo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
- Auto exploração e autoconsciência;
- Criando uma Agenda de Relacionamento;
- Satisfazer as necessidades sexuais um do outro;
- Lazer juntos e sozinhos;
- Lidar com sobrecarga sensorial e colapsos;
- Expansão da teoria da mente;
- Melhorar a comunicação;
- Estratégias de co-parentalidade;
- Gerenciando expectativas e suspendendo o julgamento.
Leia o artigo neste blog: “Autistas Adultos e Idosos alto risco de condições de saúde mental e física” – https://institutoinclusaobrasil.com.br/autistas-adultos-e-idosos-alto-risco-de-condicoes-de-saude-mental-e-fisica/
A Psicóloga Marina Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial para pessoas típicas e neurodiversas.
Realizo avaliação neuropsicológica online e presencial para diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos e TDAH.
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1. Buscando um diagnóstico
O diagnóstico é um passo importante para começar a trabalhar os problemas de um casamento com alguém com TEA. Mesmo que o diagnóstico não seja formal, mas o casal seja capaz de reconhecer as características e traços de TEA que podem estar causando a discórdia conjugal, é uma ferramenta muito útil para diminuir ou remover a culpa, frustração, vergonha, depressão, dor e isolamento sentido por um ou ambos os parceiros. Em alguns casos, mesmo que o marido/esposa se recuse a obter uma avaliação, a esposa pode ser capaz de usar sua compreensão de seu provável TEA para reformular sua compreensão do marido e mudar a forma como ela se relaciona com ele, desde que o conjugue neurotípico já não se encontre desgastado e deprimido. Então nestes casos é importante o conjugue neurotípico buscar sua própria psicoterapia.
Um diagnóstico de TEA pode ser obtido por psiquiatra, neurologista, psicólogo e neuropsicólogo especialistas em autismo, com experiência na identificação de TEA em adultos. É especialmente útil se o procedimento do médico incluir entrevistar o cônjuge ou parceiro e / ou outros membros da família. O diagnóstico também pode ajudar a encontrar uma psicoterapia de casal ou individual para cada um, para que possa trabalhar dentro da estrutura da compreensão do TEA.
2. Aceitando o diagnóstico de TEA
Ao reavaliar o relacionamento à luz do novo diagnóstico e se esforçar para obter aceitação, é útil para ambos os parceiros continuarem a buscar informações sobre TEA, consultar um médico e ou psicólogo com experiência em TEA adulto e/ou ingressar em grupos de apoio com foco em TEA casamentos ou relacionamentos. Uma compreensão detalhada de TEA – tanto os traços desafiadores quanto os positivos – é importante.
Indivíduos com TEA podem ter algumas características altamente desejáveis, como lealdade, honestidade, inteligência, valores fortes, flexibilidade com papéis de gênero, capacidade de trabalhar duro, generosidade, inocência, humor e boa aparência. Enumerar todos os traços positivos e desafiadores de ambos os cônjuges pode dar ao casal uma imagem mais equilibrada de seu casamento.
3. Ficar motivado
É útil que ambos os parceiros tenham a motivação de resolver os problemas do casamento e se comprometerem com o sucesso duradouro. Caso contrário, qualquer tentativa de melhorar o casamento pode durar pouco.
Em alguns casos, entretanto, o parceiro neurotípico pode estar deprimido, zangado, solitário e desconectado de seu parceiro com autimo, de forma que salvar o casamento não é uma opção. Em tal situação, o casal pode trabalhar com um psicólogo especialista em autismo em adultos ou mediador de um casal para um divórcio amigável (e resolução de problemas de co-parentalidade, se houver filhos envolvidos).
4. Compreender como o TEA afeta o indivíduo
A psicoeducação é uma parte importante para resolver os desafios dos casamentos com pessoas com autismo. Existem muitos livros sobre casamento com pessoas autistas, mas na literatura americana e europeia, infelizmente no Brasil temos pouca e quase nenhuma literatura. Algumas narrativas pintam um quadro dolorosamente negativo do casamento com pessoas autistas; embora possa ser útil ler esses relatos, é bom ter em mente que todo casamento e relacionamento é único e depende do envolvimento do casal.
A psicoeducação pode ser um processo para toda a vida, porque o TEA é um processo bastante complexo. Traços e comportamentos evoluem e mudam ao longo da vida de cada indivíduo. É útil permanecer motivado para continuar aprendendo sobre o parceiro ao longo da vida; sempre há mais para descobrir um sobre o outro. Da mesma forma, os traços e comportamentos neurotípicos são misteriosos e surpreendentes para o parceiro com autismo e merecem estudo e atenção contínuos. Ajuda a permanecer motivado para continuar aprendendo sobre o parceiro ao longo da vida; sempre há mais para descobrir um sobre o outro.
5. Gerenciando depressão, ansiedade, TOC e TDAH
Pessoas com AS apresentam risco aumentado de depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) ou transtorno de déficit de atenção / transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A ansiedade não diagnosticada e não tratada é um grande problema para os indivíduos com TEA e pode levar a uma manifestação mais profunda dos traços negativos do autismo, como impulsividade, desânimo, raiva e abstinência, todos afetando negativamente o casamento. É vital diagnosticar e tratar a depressão, ansiedade, TOC ou TDAH com medicamentos e com psicoterapia.
O psicólogo especialista em autismo poderá ajudar adultos com TEA a resolver problemas práticos que estão esgotando suas emoções ou causando atrito com seus cônjuges, como problemas de emprego ou dificuldade com gerenciamento de tempo, organização ou habilidades socioemocionais e eróticas-afetivas.
Os cônjuges neurotípicos muitas vezes podem experimentar seus próprios problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, transtorno de privação afetiva e transtorno de estresse pós-traumático, como resultado de um relacionamento com um parceiro não diagnosticado e não tratado com TEA por um longo período de tempo. Nesses casos, o parceiro neurotípico também deve receber tratamento com psiquiatra e psicoterapia.
6. Autoexploração e autoconsciência
Em muitos casamentos com pessoas no TEA, o parceiro neurotípico pode ser um super nutridor afetivo, gerente e organizador do cotidiano, que iniciou o relacionamento motivado pelo desejo de ajudar e nutrir o parceiro com TEA. Entender por que escolheu se relacionar, namorar ou casar com seu parceiro com autismo é um passo importante para se tornar autoconsciente e fazer mudanças em seu próprio comportamento. Muitas das mulheres e homens neurotípicos relatam ter pelo menos um dos pais com autismo, com Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou tenham sido autoritários/sistemáticos ou afetivamente distantes. Suas experiências em sua família de origem podem tê-los levado a procurar um cônjuge com autismo porque se sentia familiarizado.
Alguns dos parceiros neurotípicos também dizem que, quando eles estavam passando por um momento vulnerável em suas vidas, a presença forte, quieta, gentil, honesta, inteligente e leal do parceiro com autismo proporcionou uma sensação de segurança emocional, mesmo tendo inúmeras frustrações em outras áreas afetivas.
Outro aspecto da autoexploração e autoconsciência para o cônjuge neurotípico é reconstruir sua autoestima e reintroduzir atividades e interesses em sua vida que ela pode ter desistido a fim de assumir a maior parte da responsabilidade de manter a casa. O cônjuge neurotípico também pode precisar buscar apoio de psicoterapia, para que não dependa apenas do conjugue com autismo para a realização emocional; já que essa pode nem sempre ser uma expectativa realista.
O relacionamento pode caminhar para uma relação abusiva, de codependência, com discussões frequentes, com críticas, cobranças, insatisfação, manipulação emocional, chantagens, ameaças de separação e jogo de culpados.
7. Criação de um cronograma de relacionamento
Um calendário online e / ou em papel para eventos semanais, mensais e anuais importantes, como feriados, aniversários, visitas familiares e consultas médicas, é uma ferramenta útil para qualquer casamento ou relacionamento. Em um casamento com pessoas autistas, adicionar a este calendário tempo de silêncio, horários para conversa, sexo, atividades de lazer compartilhadas, exercícios e meditação pode ser muito benéfico para manter os parceiros conectados no dia a dia. Com base neste sistema de calendário, os casais podem querer trabalhar em uma Agenda de Relacionamento para seu casamento.
Por exemplo, ter conversas agendadas diariamente entre os cônjuges pode servir para manter o casal conectado e em sincronia um com o outro diariamente, apesar dos desafios e muitas atividades da vida cotidiana. Além de agendar um tempo para a conversa, pode ser benéfico também agendar sexo para atender às necessidades de ambos os parceiros.
8. Atendendo às necessidades sexuais um do outro
Adultos com TEA tendem a querer muita ou pouca atividade sexual; portanto, discutir em quais dias e horários fazer sexo elimina o trabalho de adivinhação para ambos os parceiros. É útil para ambos os parceiros comunicarem suas necessidades sexuais verbalmente, de maneira clara e detalhada. Colocar o sexo na agenda de relacionamento não é suficiente. À parte as diferenças neurodiversas, as pessoas têm grandes diferenças enquanto sexo precisam, com que frequência e como desejam ter intimidade com seus parceiros. Alguns indivíduos com autismo podem ser muito robóticos ou tecnicamente perfeitos na cama, sem prestar atenção à necessidade de seu parceiro por uma conexão emocional e preliminares antes da relação sexual. Alguns indivíduos com TEA também não gostam de sexo devido aos seus problemas sensoriais e/ou baixo desejo sexual.
É importante para o parceiro com TEA entenda que as necessidades sexuais do parceiro são diferentes das suas e que ambos precisam trabalhar para manter a conexão emocional diariamente, tanto dentro quanto fora do quarto. Compreender a “linguagem do amor” (linguagem socioemocional) um do outro, conforme descrito por Gary Chapman em seu livro The Five Love Languages, pode ser uma ferramenta útil para os parceiros agirem de forma a atender às necessidades emocionais individuais de cada um.
9. Divertir-se – Interesses comuns e individuais
Muitos casais contam que foram os interesses e atividades comuns que os uniram primeiro: longas caminhadas, passeios de barco, caminhadas, piqueniques, eventos de dança e aulas de ginástica, viagens. Depois do casamento, no entanto, muitas dessas atividades conjuntas tendem a sair da programação do casal devido às obrigações da vida. Muitos casais em um casamento com pessoas autistas tendem a se envolver no que é conhecido como “brincadeira paralela”, em que um dos parceiros se engaja em uma atividade ou passatempo preferencial sozinho, em vez de procurar seu parceiro para desfrutar dessas atividades juntos.
Indivíduos com autismo lutam com iniciação social/comunicação e reciprocidade. Um marido com TEA pode literalmente passar dias, semanas ou até meses sem passar tempo de qualidade com seu parceiro neurotípico, deixando o parceiro se sentindo abandonado, triste, decepcionado, isolado e terrivelmente solitário.
As atividades de divertir-se juntos, participar de atividades de lazer em conjunto poderá ajudar a diminuir a distância física e emocional que costuma ser característica de um casamento com pessoas TEA. Integrar-se de volta às atividades de que ambos os parceiros desfrutam é benéfico. Depois que o casal trabalhar na criação de novas memórias por meio de atividades e interesses compartilhados, eles podem começar a sentir mais proximidade e união.
10. Lidando com sobrecarga sensorial e colapsos
Indivíduos com TEA muitas vezes têm problemas sensoriais. Ou seja, um ou mais dos cinco sentidos da pessoa podem ser hipersensíveis (excessivamente sensíveis) ou hipossensíveis (com sensibilidade baixa ou diminuída). Para algumas pessoas com autismo, uma leve carícia na pele pode ser sentida como fogo em chamas. A iluminação fluorescente pode induzir uma enxaqueca imediata. O barulho em uma estação de trem, ou muitas pessoas falando ao mesmo tempo em uma festa, pode ser parecido com o barulho de metal batendo contra metal. Cheiros no supermercado, shopping, festas, restaurantes podem ser nauseantes e opressores. Por outro lado, uma picada dura de uma agulha pode não ter efeito, ou pode-se ter um olfato ou paladar diminuído.
Um adulto autoconsciente e motivado com TEA pode ter sucesso em evitar colapsos, aprendendo a evitar os gatilhos e reconhecer os primeiros sinais de estresse e sobrecarga sensorial. O desenvolvimento de estratégias para agir em resposta às primeiras manifestações de um colapso que se aproxima pode ajudar o cônjuge com autismo.
O cônjuge neurotípico pode ajudar seu cônjuge com TEA em sua jornada para a autoconsciência. Por exemplo, o parceiro neurotípico pode ser capaz de chamar a atenção para o nível crescente de estresse do cônjuge com TEA e sugerir que cada um deles passe algum tempo sozinho para aliviar um pouco o estresse e a superestimulação.
11. Expansão da Teoria da Mente
Indivíduos com TEA tendem a ter uma Teoria da Mente fraca, o que significa uma capacidade relativamente limitada de “ler” os pensamentos, sentimentos ou intenções de outra pessoa. Enquanto se relacionam com outra pessoa, os neurotípicos são capazes de fazer a hipótese de mais ou menos o que aquela pessoa está pensando ou sentindo com base em um mapa mental de suas próprias emoções e um conhecimento intuitivo dos sentimentos de outras pessoas. Aqueles com TEA acham mais difícil formular teorias ou hipóteses sobre o estado mental ou emocional de outra pessoa. A fraca Teoria da Mente leva os indivíduos com TEA, sem querer e sem saber, a dizer e fazer coisas em um relacionamento que pode parecer insensível e ser involuntariamente doloroso. Com o tempo, os sentimentos feridos, dor e sofrimento do cônjuge neurotípico podem causar tristeza, decepção, ressentimento, mágoas no casamento.
É importante que ambos os cônjuges (neurotípico e autista) se tornem curiosos e aprendam sobre os processos de pensamento, mundos internos e experiências de vida um do outro, em vez de fazer suposições ou julgamentos sobre como o outro parceiro pensa e sente. Para que conversas e diálogos significativos ocorram, mentes abertas são necessárias. Verbalizar detalhes sobre seus mundos interno e externo afetivo, em uma atmosfera sem julgamentos, dá aos parceiros a oportunidade de se compreenderem melhor e de se relacionarem.
12. Melhorar a comunicação
Trabalhar para uma melhor comunicação é uma tarefa contínua em qualquer relacionamento. Dentro de um casamento com pessoas autistas, a importância da comunicação nunca pode ser enfatizada o suficiente, uma vez que TEA é em parte caracterizado como um déficit de comunicação social. Estudos mostram que 90% da interação humana é baseada na comunicação não verbal. Indivíduos com autismo têm dificuldade em captar e interpretar pistas faciais, entonações vocais e linguagem corporal e, portanto, perdem uma quantidade significativa de comunicação.
Em alguns casos, a desconexão em um casamento com pessoas TEA se deve ao fato de que o parceiro com autismo tem grande dificuldade em iniciar conversas e mantê-las fluindo. O cônjuge neurotípico se sente abandonado e isolado pela falta de iniciação de conexão de seu parceiro com autismo. O cônjuge neurotípico precisa comunicar em palavras claras tudo o que ela gostaria que seu cônjuge com TEA soubesse ou fizesse diariamente. Caso contrário, as chances são de que o cônjuge com autismo não seja capaz de ler a mente de seu parceiro, devido à sua Teoria da Mente um tanto limitada e capacidade de ler pistas não-verbais. Tanto para o parceiro neurotípico quanto para o parceiro com autismo, verbalizar as necessidades emocionais, mentais, físicas, sexuais, espirituais e sociais de alguém no relacionamento é a única maneira de garantir que essas necessidades serão atendidas.
O parceiro com autismo geralmente está disposto a atender às necessidades de seu parceiro, uma vez que ele entenda exatamente o que precisa fazer. Apenas saber quais são as necessidades do parceiro neurotípico não é suficiente para ele saber como enfrentá-los. Ele pode, entretanto, aprender o que fazer se receber ações concretas, passo a passo, por meio das quais pode oferecer apoio amoroso a seu parceiro neurotípico.
Por exemplo, alguns cônjuges podem dizer: “Estou infeliz porque não conversamos há de uma semana!”, outentar dizer algo provocativo ou irônico, isso não funciona para pessoas com autismo, simplesmente ignoram. Seria mais útil dizer algo como: “Gostaria que tivéssemos uma conversa por cerca de uma hora esta noite, depois de colocarmos as crianças na cama. Vou fazer um suco ou café e depois gostaria de contar como foi difícil minha semana de trabalho. Não quero que você resolva meus problemas de trabalho hoje, só quero que você me escute e converse comigo”.
Quanto mais instruções detalhadas e passo a passo for esclarecido para pessoas com autismo, mais fácil será sua compreensão.
13. Estratégias de Co-Paternidade
Indivíduos com TEA podem ser bons pais quando se trata de tarefas concretas, como ajudar os filhos com o dever de casa, ensinar-lhes novas habilidades, brincar com eles sobe investigações, pesquisas e levá-los em aventuras ao ar livre. Quando se trata de atender às necessidades emocionais de seus filhos, eles podem precisar de suporte e orientação psicológica e dicas de seu parceiro neurotípico. O parceiro neurotípico pode até ter que ajudar seu parceiro com autismo a dizer coisas complementares aos filhos e a marcar um tempo de qualidade com cada um dos filhos, bem como com a família inteira no calendário, diariamente e semanalmente. Além disso, o pai/mãe neurotípico pode ajudar a facilitar as oportunidades para a criança se relacionar com seus pais com TEA.
Dada a complexidade e os desafios extras de um casamento com pessoas com autismo, os casais neurodiversos que ainda não têm filhos podem querer pensar com cuidado antes de decidir se tornarem pais. Eles devem avaliar a força de seus próprios recursos econômicos, físicos e emocionais, e de suas redes de apoio adicionais (família extensa, pessoas ou serviços na comunidade em geral). Em muitos casais neurodiversos, é provável que a maior parte do trabalho de cuidar e criar os filhos recaia sobre o cônjuge neurotípico, já que o marido com TEA pode ter dificuldades nas funções executivas, ou pode ter o suficiente para cuidar apenas de administrar suas outras responsabilidades, como manter um emprego e se manter em equilíbrio.
14. Gerenciando expectativas e suspendendo o julgamento
Ajustar as expectativas para acomodar o parceiro é importante tanto para o parceiro neurotípico quanto para a pessoa com autismo. Entender que existem diferenças neurológicas fundamentais entre neurotípico e indivíduos com TEA é importante ao tentar gerenciar as expectativas entre os parceiros.
Para casais motivados, trabalhar duro para melhorar o casamento com as várias ferramentas listadas aqui podem trazer mudanças reais e tornar o casamento mais confortável e gratificante para ambos os parceiros. É importante notar que a mudança e o crescimento são um processo lento e doloroso para qualquer casal ou pessoa que queira trabalhar em seu casamento. Para que qualquer casamento seja bem-sucedido e prospere a longo prazo, ambos os cônjuges precisam fazer um esforço diário para fazer as coisas de maneira diferente de antes. Também é importante compreender que o crescimento e a mudança acontecem em surtos e que manter um casamento feliz e de alta qualidade é um compromisso para a vida toda.
15.Aconselhamento de casais para casamento com pessoas com TEA
Todas as etapas e estratégias descritas neste artigo podem ser abordadas no aconselhamento de casal e psicoterapia individual. Com um psicólogo especialista em TEA em adultos ambos os cônjuges no casamento neurodiverso serão capazes de adquirir consciência de seus próprios padrões individuais de comportamento e aprender como podem fazer ajustes de atitude e comportamento para obter o máximo de seu relacionamento.
Um psicólogo especialista em TEA em adultos pode facilitar as conversas e ajudar os dois parceiros a aprenderem melhores habilidades de comunicação. O psicólogo também pode ajudar o casal a pensar, criar estratégias, conectar-se emocionalmente e resolver problemas em torno de questões de integração sensorial, colapsos e condições co-ocorrentes, como ansiedade e depressão.
Embora muitos dos problemas e desafios que alguns casais neurodiversos enfrentam possam parecer semelhantes, é importante lembrar que cada indivíduo com TEA é diferente e cada casamento é único.
Nem todas as estratégias acima citadas serão igualmente eficazes ou se aplicarão a todos. Cada casal deve solucionar os problemas de seu casamento com base no que funciona para sua situação e necessidades específicas. Como em qualquer casamento, as principais práticas para quem busca um relacionamento feliz e amoroso são diálogo franco, consciência, compreensão, compaixão, respeito, conexão, respeito e confiança.
Fonte: https://www.aane.org/marriage-aspergers-syndrome-14-practical-strategies/
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Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line
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Respostas de 4
Que texto maravilhoso! Muito obrigado Marina, mesmo!
Boa tarde! Eduardo
Fico feliz em tê-lo ajudado.
Muito obrigada pelo seu comentário.
Um abraço carinhoso e inclusivo.
Att.
Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
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Que material fantástico doutora!
Conhece algum grupo de apoio aos cônjuges de TEA em Belo Horizonte.
Meu casamento está acabando? Não há comunicação nem sexo.
Bom dia! Thiago
Infelizmente não conheço gupos para indicar.
Recomendo que procure psicoterapia individual ou online.
Entre em contato comigo pelo WhatsApp 13 991773793 que enviarei as informações de psicoterapia online.
Muito obrigada pelos seus gentis comentários.
Um abraço carinhoso e inclusivo.
Att.
Marina S. R. Almeida
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