Na última década grandes avanços foram obtidos nessa área do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH, o quadro clínico está melhor definido, as comorbidades têm sido mais detalhadas. Vários fatores etiológicos têm sido mais investigados, particularmente na área biológica, como anormalidades nos circuitos sub córtico-frontais.
As pesquisas genéticas, embora não tenham encontrado genes definitivos na etiologia desse transtorno, apresentam investigações promissoras. Também fatores de riscos ambientais têm sido pesquisados e associados à fragilidade genética.
Idade
É importante afirmar que as diferentes faixas etárias teriam influencia fundamental nos cálculos das taxas de prevalência. Como mencionado anteriormente, existe maior número de pesquisas epidemiológicas na faixa etária dos 7 aos 14 anos de idade do que em outras, provavelmente pela maior facilidade de se diferenciar as crianças com Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH em relação às demais nessa faixa etária.
Os sintomas do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH podem persistir na adolescência e na vida adulta, e nesse período etário o diagnóstico torna-se mais difícil pelo fato de aparecerem outras comorbidades associadas como, por exemplo, Transtornos de Conduta, Transtorno de Ansiedade, Transtorno Bipolar e Transtorno Opositor Desafiador.
Etiologia
Apesar de todos os estudos realizados para tentar descobrir as possíveis causas do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH as ainda continuam desconhecidas e, embora hipóteses existam em abundância, nenhuma responde satisfatoriamente por todos os casos; como afirma Arnold e Jensen (1999).
Nenhuma hipótese isolada obteve aceitação como causa, porém, várias formas apoiadas por evidencias convincentes, focalizadas em alguma anormalidade de funcionamento cerebral, genética ou adquirida e até mesmo através da socialização.
Segundo Kaplan, Sadock e Grebb (1997), por mais que não exista base neurofisiológica ou neuroquímica específica para o transtorno, o Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH está associado a outros transtornos que afetam as funções cerebrais, como o transtorno de aprendizagem.
As exposições tóxicas pré-natais, pré-maturidade e insulto mecânico pré-natal ao sistema nervoso central fetal, também são fatores que podem contribuir para o Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH .
Apesar de estar caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, existem diferentes quadros clínicos, bem como várias possibilidades de tratamento, indicando que, pelo menos ao nível fenotípico, o Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH é uma patologia bastante heterogênea.
Fatores Psicossociais e Estressantes
O ambiente psicossocial é de suma importância para tentar diagnosticar a causa do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH . Crianças que experimentaram perdas ou separações precoces apresentavam sintomas característicos deste transtorno.
Os estressores sociais devem contribuir de alguma forma para o desenvolvimento ou gravidade dos sintomas, já que os sintomas de Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH são intensificados por estresse, por situações não-estruturadas e por exigências complexas por desempenho.
Continua no artigo: Diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH.
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Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista
CRP 41029-6
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