RECONHECENDO CRIANÇAS E JOVENS QUE PODEM SER AUTISTAS – TEA

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Considere a possibilidade de Transtorno do Espectro Autista – TEA se houver preocupações sobre desenvolvimento ou comportamento, mas esteja ciente de que pode haver outras explicações para sinais e sintomas individuais. 

Sempre leve a sério as preocupações dos pais ou responsáveis ​​e, se apropriado, as preocupações da criança ou do jovem, sobre comportamento ou desenvolvimento, mesmo que não sejam compartilhadas por outras pessoas. 

Ao considerar a possibilidade de autismo e encaminhar uma criança ou jovem para a equipe de autismo, seja crítico sobre sua competência profissional e procure aconselhamento de um colega em caso de dúvida sobre o próximo passo. 

Ao considerar a possibilidade de autismo, esteja ciente de que:

  • Autismo pode ser sub-reconhecido em meninas levando ao subdiagnóstico
  • Sinais e sintomas devem ser vistos no contexto do desenvolvimento geral da criança ou do jovem
  • Os sinais e sintomas nem sempre terão sido reconhecidos pelos pais, cuidadores, crianças ou jovens ou por outros profissionais
  • Quando crianças mais velhas ou jovens apresentam pela primeira vez um possível autismo, os sinais ou sintomas podem ter sido previamente mascarados pelos mecanismos de enfrentamento da criança ou jovem e/ou um ambiente de apoio
  • É necessário levar em conta a variação cultural, mas não considere que o atraso no idioma é explicado porque o idioma que está sendo aprendido não é a primeira língua da família e ou por dificuldades auditivas precoces
  • Autismo pode ser não ser considerado em crianças ou jovens com deficiência de aprendizagem ou deficiência intelectual ou síndromes raras
  • Autismo pode não ser considerado em crianças ou jovens que são verbalmente capazes
  • Informações importantes sobre o desenvolvimento inicial podem não estar prontamente disponíveis para algumas crianças e jovens, por exemplo, crianças sob cuidados de terceiros, adoção, falecimento dos genitores e aqueles no sistema de justiça criminal
  • Os sinais e sintomas podem não ser explicados por experiências domésticas perturbadoras ou doença mental ou física dos pais ou cuidadores
  • Ao considerar a possibilidade de autismo, pergunte sobre o uso e a compreensão da criança ou do jovem de sua primeira língua. 

Não descarte o autismo – TEA por causa de:

  • Bom contato visual, sorrindo e demonstrando afeto aos familiares
  • Brincadeiras de faz-de-conta relatadas ou marcos de linguagem normal
  • Dificuldades que parecem resolver após uma intervenção baseada em necessidades (como um ambiente de aprendizado estruturado de apoio)
  • Alfabetização precoce, hiperlexia e altas habilidades/superdotação
  • Uma avaliação anterior que concluiu que não havia autismo, se novas informações estiverem disponíveis e ou se o desenvolvimento da criança ou jovem tiveram mudanças, será melhor optar por avaliação neuropsicológica completa para diagnóstico diferencial.
  • Investigue as preocupações de desenvolvimento ou comportamentais sobre uma criança ou jovem com os pais ou responsáveis ​​e a própria criança ou jovem, se apropriado. 
  • Investigue com sensibilidade as possíveis causas, que podem incluir autismo, enfatizando que pode haver muitas explicações para o comportamento da criança ou do jovem.

Esteja ciente de que, se os pais ou cuidadores ou a própria criança ou jovem não suspeitarem de uma condição de desenvolvimento ou comportamento, levantar a possibilidade de autismo pode causar muita angústia e que:

  • Pode levar algum tempo para eles aceitarem a preocupação e procurarem ajuda
  • Eles podem não compartilhar a preocupação e ficarem em negação
  • Reserve um tempo para ouvir os pais ou responsáveis ​​e, se apropriado, a criança ou o jovem, para discutir preocupações e acordar quaisquer ações a serem seguidas, incluindo encaminhamento para especialistas na área de autismo.

ENCAMINHAMENTO DE CRIANÇAS E JOVENS PARA AVALIAÇÃO DE AUTISMO – TEA

Encaminhe crianças menores de 3 anos para a equipe de autismo especializada se houver regressão na linguagem ou nas habilidades sociais.

Encaminhe primeiro a um pediatra ou neurologista pediátrico ou neurologista infantil (que pode encaminhar para a equipe de autismo, se necessário) crianças e jovens:

  • Maiores de 3 anos com regressão na linguagem
  • De qualquer idade com regressão nas habilidades motoras

Considere encaminhar crianças e jovens para a equipe de autismo se você estiver preocupado com possível autismo com base em características relatadas ou observadas sugerindo possível autismo. Leve em conta:

A gravidade e a duração das características sugerindo possível autismo

Até que ponto as características que sugerem possível autismo estão presentes em diferentes ambientes (por exemplo, em casa e na escola)

O impacto das características que sugerem possível autismo na criança ou jovem e em sua família

O nível de preocupação dos pais ou cuidadores e, se apropriado, as preocupações da criança ou do jovem

Fatores associados a uma maior prevalência de autismo

A probabilidade de ter outras pessoas na família com autismo, inclusive os pais.

A Psicóloga Marina Almeida é especialista em Transtorno do Espectro Autista. Realizo psicoterapia online ou presencial para pessoas típicas e neurodiversas.

Realizo avaliação neuropsicológica online e presencial para diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em Adultos e TDAH.

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Agendamento para consulta presencial ou consulta de psicoterapia on-line:

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

Licenciada no E-Psi pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento de Psicoterapia on-line

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